César Boaventura, agente de jogadores, acusa, este sábado, o presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, de exigir uma comissão de 10% num negócio que envolveria a ida de Adrien Silva para os italianos do Milan.

As acusações de Boaventura surgem numa longa publicação no Facebook que tem como principal alvo o diretor de Comunicação do Sporting, Nuno Saraiva. «Grande burro Saraiva, mexeste com quem não devias!», pode ler-se.

Entre as várias acusações que levanta na publicação, César afirma que, na qualidade de empresário, tentou negociar Adrien com os italianos de Milan e que, nesse processo, 10% da comissão do negócio ficaria guardada para Bruno de Carvalho.

«No mercado do passado verão um empresário pediu-me para apresentar o Adrien ao AC Milan, e assim o fiz. Na altura demonstraram algum interesse no negócio.Entrei em contacto com esse empresário, para falar na repartição das comissões e saber quem tinha que ganhar, sabendo eu as dificuldades para receber comissões no Sporting e também que se tinha que deixar a percentagem de quem manda no clube, perguntei como seria, ao que me foi respondido que tinha que deixar 10% da comissão para o Presidente do Sporting», escreveu César Boaventura na sua página no Facebook.

Dívida de 70 milhões e pavilhão João Rocha por pagar

César Boaventura afirma também que o clube no curto prazo terá uma dívida de 70 milhões de euros por saldar e que não terá como fazê-lo.

O pavilhão João Rocha, um dos porta-estandartes da presidência de Bruno de Carvalho em Alvalade, não terá ainda sido pago, segundo avançou o agente na mesma publicação. «Dizem que fizeram um pavilhão e não o pagaram ainda, dizem que tem equipa e não ganham nada, sois muito mentirosos».

A publicação vem acompanhada por um vídeo com a gravação de uma conversa onde é possível ouvir alguém, supostamente ligado ao Sporting, a reclamar os 10% de comissão para o presidente do Sporting.

Contactados pelo Impala NEWS, os responsáveis do Sporting não quiseram prestar qualquer tipo de declaração sobre as acusações lançadas por César Boaventura.

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