Depois de ter acompanhado de perto as buscas realizadas em sua casa, Bruno de Carvalho seguiu para Alcochete onde pernoitou nas instalações da Guarda Nacional Republicana.

O ex-líder do clube de Alvalade recebeu hoje de manhã as visitas da sua irmã e do seu advogado, José Preto. Alexandra Carvalho, irmã do ex-líder leonino, afirmou estar “sempre” ao lado do seu irmão; já o representante legal de Bruno de Carvalho entrou e saiu em silêncio do posto da GNR.

“Passar a morada de uma pessoa de um clube destes durante um dia inteiro é absolutamente indecoroso”, atirou ainda a irmã de Bruno de Carvalho.

“Se ele vai declarar inocência? Com certeza”, concluiu.

LEIA MAIS: Bruno de Carvalho e Mustafá interrogados amanhã

José Preto referiu durante a noite de ontem, em declarações à RTP, que tanto as diligências efectuadas em sua casa como a própria detenção do ex-líder dos leões são “infamantes, aviltantes e vexatórias”.

A presença do advogado no posto da GNR deverá ter como motivo a delineação da estratégia de defesa de Bruno de Carvalho, que será ouvido pelo juiz de instrução criminal do Barreiro durante a manhã de terça-feira, 13 de Novembro.

LEIA MAIS: Bruno de Carvalho enfrenta pena de prisão de 10 anos

A visita ao DIAP

Foi a 11 de Outubro, há sensivelmente um mês, que Bruno de Carvalho foi acompanhado por José Preto até ao Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa (DIAP), pretendendo prestar declarações na sequência da detenção do Oficial de Ligação aos Adeptos do Sporting, Bruno Jacinto. Contudo, o empresário viu as suas pretensões serem recusadas e não conseguiu falar com a procuradora Cândida Vilar ou qualquer representante do DIAP.

Agora, e com a detenção de Mustafá, líder da claque Juventude Leonina, e Bruno de Carvalho, reafirmam-se as suspeitas que a presença do antigo líder dos leões no DIAP poderá ter sido uma forma de minimizar a probabilidade de ser detido na sequência do ataque à Academia de Alcochete, a 15 de Maio.

 

 

Siga a Impala no Instagram