Exercício físico em exagero é prejudicial para a saúde mental
Novo estudo alerta para os perigos que corremos quando passamos demasiado tempo a praticar exercício físico.
Há muito que está provado que o exercício físico é uma das melhores maneiras de melhorar a saúde mental das pessoas. São vários os estudos que defendem e comprovam esta teoria e sobre isto não existe discussão. Mas, um estudo recente acrescenta um novo dado às informações já conhecidas. Um alerta em relação ao perigo que o exercício físico também representa para a saúde mental.
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Uma equipa de investigadores da Universidade de Yale, situada nos Estados Unidos da América, analisou o comportamento de 1,2 milhões de pessoas norte-americanas com o objetivo de descobrir qual o tempo de treino, bem como os exercícios, que melhor fazem à saúde mental. O resultado do estudo, publicado no The Lancet, acabou por ser surpreendente.
“Mostrámos que não treinar é pior do que treinar”
A equipa conclui que treinar mais nem sempre é melhor. As pessoas que treinam 30 a 60 minutos, três a cinco vezes por semana são aquelas que têm maiores benefícios. Aqueles que treinam 90 minutos diariamente também apresentam melhorias, ainda que num patamar inferior, ao nível da saúde mental. Já os que treinam mais de 90 minutos por dia ou mais de 23 dias por mês conseguem ter uma pior saúde mental do que aquelas pessoas que não treinam.
Adam Chekroud, o mentor do trabalho, espera que as pessoas não entendam os resultados de forma errada. “Mostrámos que não treinar é pior do que treinar, e que aqueles que treinam em demasia têm uma pior saúde mental”, diz ao U.S. News. Acrescenta ainda ser complicado perceber se o treino excessivo poderá levar a doenças mentais.
Texto: Bruno Seruca; Fotos: Shutterstock
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