O Tribunal de Recurso de Bucareste confirmou nesta segunda-feira, 22 de fevereiro, a condenação Elena Duta, médica que assistiu Patrick Ekeng no relvado, onde o futebolista camaronês acabou por morrer.

De acordo com a decisão do tribunal de recurso, a médica incorreu em negligência agravada quando decidiu não iniciar as manobras de reanimação ao jogador até à chegada da ambulância. Esses três minutos poderiam ter salvo a vida do atleta.

O médio de 26 anos caiu inanimado no relvado a 05 de maio de 2016, durante um jogo entre a sua equipa, o Dínamo de Bucareste, e o Viitorul Constanta, da primeira divisão do campeonato romeno.

Ambulância apresentava condições deficientes

Com o decorrer da investigação ficou a saber-se que a ambulância que o transportou até à unidade hospital mais próxima não estaria dotada do equipamento necessário para proceder à reanimação do camaronês.

A autópsia revelou que Ekeng sofria de graves problemas cardíacos.

Elena Duta foi condenada a uma pena suspensa de 18 meses e dois meses de trabalho comunitário. “Consideramos que se fez justiça e esperamos que seja um sinal de alerta tanto para os clubes, como para os médicos que cuidam dos desportistas”, disse Vlad Hossu, advogado da família.

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