Paulo Fonseca melhor do que José Mourinho na Liga dos Campeões
O Shakhtar Donetsk, de Paulo Fonseca, derrotou hoje a Roma, por 2-1, na primeira mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões, ao mesmo tempo que o Manchester United, de José Mourinho, ‘arrancou’ um empate a zero em Sevilha.
O Shakhtar Donetsk, de Paulo Fonseca, derrotou hoje a Roma, por 2-1, na primeira mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões, ao mesmo tempo que o Manchester United, de José Mourinho, ‘arrancou’ um empate a zero em Sevilha.
O campeão ucraniano avança para a segunda mão em melhor posição, mas não pode ainda dar a eliminatória totalmente encaminhada, já na capital italiano tudo pode mudar com um golo dos ‘gialorossi’.
Em Kharkiv, na ‘casa emprestada’ do Metalist, como tem sido regra recente para as competições europeias, a Roma chegou ao intervalo a ganhar, após o que o Shakhtar mandou no jogo e poderia ter feito mais que o 2-1 final.
Aos 41 minutos, Cengiz Under apareceu na cara de Pyatov e abriu o marcador, com a bola a ressaltar no guarda-redes.
Na segunda parte, Paulo Fonseca retificou a equipa, que passou a ser mais pressionante a meio campo. As mudanças não demoraram a dar frutos e aos 51 minutos. Depois de um lançamento longo de Rakytskiy, o argentino Ferreyra ficou em luta direta com Manolas, a quem ‘fez um tunel’, para depois rematar em jeito, a contar.
O 2-1 também teve ‘perfume’ sul-americano e foi marcado pelo brasileiro Fred. Foi de livre direto, a 22 metros da baliza, com a bola a aliar potência a precisão.
O Shakhtar esteve muito, muito perto de chegar ao 3-1, especialmente com a ocasião soberana que teve aos 90+3, com Ferreyra a, desta vez, desperdiçar. Também não se saiu mal José Mourinho, com o empate sem golos em Sevilha, num jogo em que o Manchester United foi muito pressionado.
Os ‘red devils’ têm tudo a agradecer ao seu guarda-redes David de Gea, com uma noite absolutamente excecional.
A tática do clube inglês era simples – bolas longas para Lukaku, à procura do contragolpe, de uma jogada repentista. Mas isso falhou totalmente.
Por outro lado, o ataque andaluz tinha qualidade insuficiente para a dura defesa dos ingleses e, sobretudo, para ultrapassar De Gea absolutamente inspirado.
Pode queixar-se o Sevilha de alguma falta de sorte e de decisões erradas do árbitro, como o penálti não concedido por falta sobre Navas, aos 87.
Ligeira vantagem na eliminatória para as equipas treinadas por portugueses, mas fica tudo em aberto para a segunda mão, a 13 de março.
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