Polícia irá visitar mil casas para acabar com streaming ilegal de jogos de futebol

Polícia quer combater pirataria e irá visitar 1000 casa, sem qualquer aviso, para acabar com o streaming ilegal de jogos de futebol.

Polícia irá visitar mil casas para acabar com streaming ilegal de jogos de futebol

Já imaginou estar em casa, no conforto do lar, a ver um jogo de futebol da sua equipa de eleição e a polícia bater à porta? Pois bem, é isto que irá acontecer. Numa medida que tem como objetivo combater a luta contra o streaming ilegal de jogos de futebol. Esta nova medida no combate à pirataria irá ser implementada, para já, no Reino Unido. Com 1.000 casas a serem visitadas pelos investigadores.

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Esta iniciativa surge depois de as autoridades britânicas terem identificado um serviço ilegal de streaming que oferece jogos de futebol e também filmes. O próximo passo da Operação Raider passa pela visita a um grupo de habitações sem qualquer aviso prévio. Os visitados que estejam em incumprimento podem receber avisos e serem advertidos sobre as consequências mais graves relacionadas com a prática ilegal de visualização. Em 2021, também no Reino Unido, dois homens foram condenados a uma pena de 16 meses devido a este crime.

“É ilegal, pode expor os consumidores a riscos como roubo de dados e malware e pode ajudar a financiar grupos criminosos”

A operação conta com o apoio das emissoras da Premier League, que muitos consideram o melhor campeonato de futebol do mundo. Como é o caso da Sky Sports, BT e Amazon. “Muitas vezes, o streaming ilegal é usado para financiar o crime organizado grave. A unidade de cibercrime da West Mercia está empenhada em interditar essa fonte de receita criminosa. E reduzir os danos que os grupos do crime organizado podem causar às nossas comunidades”, explica, em declarações ao Daily Star, o detetive inspetor Matt McNellis. “Ver filmes, séries de TV e eventos desportivos ao vivo de fontes não autorizadas é ilegal. Pode expor os consumidores a riscos como roubo de dados e malware e pode ajudar a financiar grupos criminosos”, conclui.

Texto: Bruno Seruca; Fotos: Shutterstock

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