PSP aconselha adeptos a evitarem as imediações do estádio do Sporting

A PSP aconselha as pessoas a não se juntarem nas imediações do estádio do Sporting, na quarta-feira, para o jogo da 34.ª e última jornada da Liga NOS, adiantando que será montado um perímetro de segurança.

PSP aconselha adeptos a evitarem as imediações do estádio do Sporting

Em conferência de imprensa realizada em Moscavide, na sede do Comando Metropolitano de Lisboa (Cometlis), o intendente da PSP Francisco Alves explicou que será criada uma rede em torno do Estádio José Alvalade, casa do Sporting, de modo a evitar ajuntamentos de adeptos, por causa do contexto pandémico. “Em todo o redor do complexo, a 360º, existirá um perímetro alargado que ajudará as pessoas ou as encaminhará para outros locais que não a aproximação ao estádio. Aconselhamos todos, conforme já fizemos no passado, a não se desloquem para as imediações do estádio. Vai haver congestionamento do trânsito e, obviamente, seremos breves o quanto possível desde que colaborem connosco”, disse Francisco Alves.

De acordo com a PSP, o perímetro de segurança vai ser iniciado a partir das 15h00, quase sete horas antes do início do Sporting-Marítimo, a contar para a 34.ª jornada e última da Liga NOS. O intendente Francisco Alves salientou que o planeamento visa garantir que as equipas cheguem ao Estádio José Alvalade “em segurança e no seu devido tempo” e que as “regras, decretadas pelo estado de calamidade, sejam cumpridas”.

“Na envolvência do estádio, as artérias que terão condicionamento, quer por meio de transporte, quer apeado, a saber são: rua Alfredo Trindade, rua Fernando da Fonseca, rotunda Visconde de Alvalade [rotunda do Leão], rua António Stromp, rua Francisco Stromp, rua Moniz Pereira, estrada de Telheiras sobre o viaduto da Avenida Padre Cruz, rua Cipriano Dourado, rua Professor Armando Santos Ferreira e os acessos ao terminal do Campo Grande”, enumerou.

Francisco Alves alertou ainda para possibilidade de condicionar a Avenida Padre Cruz e a Alameda da Linhas Torres, caso o planeamento inicial da PSP não seja cumprido. “Haverá valências que encaminharão as pessoas para os seus destinos”, sustentou, reiterando que os adeptos deverão “respeitar o dever cívico de recolhimento” e “não promover ajuntamentos desnecessários”, no sentido de garantir “um evento tranquilo e em segurança”.

O Sporting sagrou-se no dia 11 de maio campeão português de futebol pela 19.ª vez, 19 anos após a última conquista, e durante os festejos ocorreram confrontos entre os adeptos e a polícia. Milhares de pessoas concentraram-se junto ao estádio, no Campo Grande, quebrando as regras da situação de calamidade em que o país se encontra devido à pandemia de covid-19, em que não são permitidos ajuntamentos de mais de 10 pessoas na via pública, nem o consumo de bebidas alcoólicas na rua.

Durante os festejos dos adeptos do Sporting como campeão nacional de futebol, a PSP deteve três pessoas, identificou outras 30 e apreendeu 63 engenhos pirotécnicos. De acordo com aquela polícia, registaram-se “alterações relevantes da ordem pública” em Lisboa. Num comunicado sobre o policiamento dos festejos dos adeptos do Sporting Clube de Portugal, a Polícia de Segurança Pública sublinhou que em Lisboa “das desordens ocorridas e do arremesso de objetos perigosos, incluindo garrafas de vidro, pedras e artefactos pirotécnicos”, resultaram ferimentos ligeiros em quatro polícias e num canídeo policial. A PSP deu também conta que, “do arremesso de objetos perigosos e do uso da força pública”, resultaram ferimentos em diversas pessoas.

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