EXCLUSIVO SPORTING: Frederico Varandas acaba de conhecer o primeiro revés como presidente
Frederico Varandas, novo presidente do Sporting, acaba de saber que o Montepio Geral se recusou a montar a operação do desejado novo Empréstimo Obrigacionista de 60 milhões.
O novo presidente do Sporting Clube de Portugal, Frederico Varandas, acaba de saber, há minutos, que o Montepio Geral se recusou a montar a operação do desejado novo Empréstimo Obrigacionista de 60 milhões, sabe o Portal de Notícias. Este Empréstimo Obrigacionista «é fundamental para liquidar o anterior Empréstimo de 30 milhões, que vence já em Novembro», e para «fazer frente às despesas correntes até final do ano, nomeadamente pagamentos em atraso a fornecedores, bem como salários de staff e plantéis», revela a nossa fonte.
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Em Portugal, só há três entidades que poderiam montar esta operação: Montepio Geral, Caixa de Crédito Agrícola e Banco Invest. Mais nenhuma entidade bancária pode montar esta operação, «uma vez que as Big 5 estão sob a tutela do BCE e, como tal, proibidas de se associarem ao Sporting», encarado como «produto financeiro tóxico» depois do falhanço de liquidação em maio passado e pedido de prorrogação do pagamento para Novembro. «As restantes entidades bancárias que operam em Portugal (além das três referidas e das cinco que não estão autorizadas a ‘tocar’ no Sporting) não têm dimensão para levar a cabo uma operação desta natureza», explica a mesma fonte ao Portal de Notícias.
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«Não sendo crível» que Caixa de Crédito Agrícola ou Banco Invest «peguem na operação que o Montepio Geral rejeitou, resta ao Sporting apenas uma hipótese para encaixar dinheiro de forma imediata para fazer frente às despesas correntes e à liquidação dos 30 milhões de Novembro»: «sentar-se novamente à mesa com Wolverhampton e At. Madrid e aceitar as condições anteriormente propostas por estes clubes para pagamento de Rui Patrício e Gelson Martins, e que tinham sido liminarmente rejeitadas por Sousa Cintra».
«Perda da maioria do capital da SAD é cada vez mais um fantasma que paira sobre o Sporting»
A nossa fonte considera depois disto que «fica cada vez mais a nu o descalabro financeiro em que Bruno de Carvalho deixou o clube mergulhado e as teses do ‘milagre financeiro’ caem por terra umas atrás das outras». «A perda da maioria do capital da SAD é, cada vez mais, um fantasma que paira sobre o Sporting Clube de Portugal.»
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