Chegados ao último dia de mais uma edição do Rock in Rio Lisboa, Carlos Nobre, mais conhecido como Carlão, subiu ao palco Music Valley perto das 17h, no dia 30 de junho. Aí, o artista apresentou pela primeira vez ao vivo duas músicas do seu novo disco, “Entretenimento”, que conta com a participação de outras figuras da música nacional e só será lançado em setembro deste ano.

Antes de se estrear no Parque da Bela Vista, Carlão esteve à conversa com os jornalistas e havia um tópico indissociável ao cantor que não podíamos deixar de perguntar. Em entrevista ao paraeles, Virgul, outro dos artistas que fazia parte dos Da Weasel, disse que esperava que a banda voltasse a trabalhar junta, até porque o conjunto deve isso aos fãs e, até, a eles mesmos. Recorde-se que alguns dos recentes êxitos a solo de Virgul foram compostos por Carlão. Portanto, pegando por essa perspetiva, Carlão disse-nos: “Acho que era fixe, de certeza”.

Entre risos, o artista explicou ainda: “Fazer um concerto seria correto, em jeito de despedida, fechar o ciclo da melhor maneira. Era mais pacífico porque as pessoas, todos nós de certa forma, uns mais que outros, público e banda, fomos apanhados de surpresa. Se calhar isso fazia sentido. Não sei se será possível”.

Carlão vestiu-se a rigor, com a camisola alternativa da Seleção Nacional

Sobre a sua presença no Rock in Rio, Carlão vestiu-se a rigor, com a camisola alternativa da Seleção Nacional, que jogou para os oitavos de final do campeonato do mundo de futebol antes do seu concerto. O artista apresentou, então, duas músicas do novo álbum, “Entretenimento”, que sai em setembro. Algumas das músicas contam com a participação de Slow J, que foi o convidado surpresa de Carlão para o concerto no Rock in Rio, Manel Cruz (antigo vocalista dos Ornatos Violeta), António Zambujo, Holly e Branko.

Num recinto, onde inicialmente imperava o género rock e que mais tarde trouxe o pop e os outros sub-estilos, Carlão mostrou-se aberto para perceber como a sua música se enquadrava no Rock in Rio. “Obviamente que fico feliz em participar. Este festival tem uma dinâmica muito própria. Muita comunicação e gente diferente. É necessário equilíbrio», frisou. Com muito boa disposição, Carlão destacou que «nesta altura, tenho miúdos e pessoas mais velhas que eu que gostam da minha música”.

Fotos: Agência Zero | Entrevista e texto: Francisco Correia

Siga a Impala no Instagram