A digitalização dos hábitos de consumo de media continua a crescer de ano para ano em Portugal e está a impactar de forma evidente o tipo de suportes em que os portugueses ouvem música ou leem notícias. De acordo com os dados mais recentes do Bareme Internet, produzido pela Marktest, o número de pessoas que já assume o hábito de ouvir música online está muito perto de atingir os 4,6 milhões, o que representa 53,6% dos cidadãos com mais de 15 anos e residentes em Portugal continental.

Na comparação com o ano passado, este registo representa um acréscimo de 0.5 pontos percentuais (p.p.). Mais expressiva ainda se torna esta evolução se recuarmos até 2019, ano em que o universo de portugueses com hábitos de consumo de música online se situava nos 45,3%, ou seja, menos 8.3 p.p.

Notícias além de música online

No mesmo período, o hábito de ler notícias online também acompanhou esta tendência de crescimento: de acordo com o Bareme Internet, o universo de portugueses que consome informação escrita em suportes digitais aumentou 6.7 p.p. entre 2019 e 2022, atingindo este ano um registo de 71,9% dos portugueses. Em termos absolutos, são já mais de 6,1 milhões de portugueses com mais de 15 anos e residentes em Portugal continental que leem notícias online.

O estudo Bareme Internet revela também que são já 6,974 milhões os portugueses que utilizam a Internet, um valor que representa 81.4% do universo composto pelos residentes no Continente com 15 e mais anos e que continua numa trajetória ascendente face aos anos anteriores.

Televisor é a terceira forma mais comum para aceder a conteúdos online

No que se refere aos suportes utilizados para aceder à Internet, os dados da edição deste ano indicam que a TV é a forma de utilização que mais cresce em Portugal, multiplicando por 29 os valores de há dez anos: em 2022, há 3,7 milhões os portugueses que utilizam internet no televisor, o que representa 43.4% do universo em análise.

Com este resultado, a TV reforça a condição de terceira plataforma mais comum para acesso à Internet pelos portugueses, depois do telemóvel (78.9%) e do computador (62.9%), e à frente do tablet (21,5%) e das consolas de jogos (10,2%).

Siga a Impala no Instagram