É amado por uns e odiado por outros. Falamos de Nicolas Cage, ator que consegue estar em filmes de grande destaque em Hollywood e em outros que são considerados verdadeiros flops. Agora, sabe-se que teve a oportunidade de fazer parte do elenco de Matrix e O Senhor dos Anéis. Algo que Nicolas Cage recusou.

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Foi numa entrevista à People que o ator, de 58 anos, abordou as decisões da carreira. Conversa que surgiu na sequência do seu novo filme, O Peso Insuportável de um Enorme Talento, no qual dá vida a… Nicolas Cage. “Em primeiro lugar… não há versão de Nick Cage na realidade que não queira passar tempo com seus filhos”, começa por dizer. “Não há versão de Nick Cage que não dê prioridade à família em relação à carreira”, acrescenta.

“Em primeiro lugar… não há versão de Nick Cage na realidade que não queira passar tempo com seus filhos”

E é aqui que entra a recusa a dois dos grandes filmes dos últimos anos de Hollywood. “Recusei O Senhor dos Anéis e Matrix porque não queria ir para a Nova Zelândia durante três anos ou para a Austrália durante três anos. Precisava de estar em casa com meu filho, Weston. Isso é um facto”, realça. “Então, há uma enorme disparidade entre aquele Nick Cage em O Peso Insuportável de um Enorme Talento e o Nick Cage sentado à sua frente agora”, diz ao jornalista.

“Estava a gastar 19 mil euros por mês para manter a minha mãe numa clínica psiquiátrica”

Durante a conversa, Nicolas Cage abordou ainda as dívidas que acumulou e o facto de ter aceitado fazer parte de filmes que foram grandes fracassos. “Tinha muitas dívidas e impostos para pagar, e estava a gastar 19 mil euros por mês para manter a minha mãe numa clínica psiquiátrica. Não estava a dar conta. Acabou por acontecer tudo ao mesmo tempo”, conta. “Quando eu estava a fazer esses quatro filmes por ano, sem parar, ainda precisei de encontrar motivação para dar o meu melhor. Eles não funcionaram, nenhum deles. Alguns eram incríveis, como Mandy, mas nem todos eram. Mas sempre me importei. Se houve algum mal-entendido, foi esse, que eu não me importava mais. Eu sempre me importei”, conclui.

Texto: Bruno Seruca; Fotos: Reprodução IMDb

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