Afeganistão é o pior país do Mundo para as mulheres viverem e o melhor é…
No Afeganistão, pior país do mundo para as mulheres viverem, regista-se uma “situação precária” com “severas restrições nas oportunidades fora de casa e taxas extremamente altas de violência”.
A Noruega lidera a lista como o melhor lugar para as mulheres viverem, seguida por Finlândia, Islândia e Dinamarca, de acordo com o último relatório do Instituto Georgetown para Mulheres, Paz e Segurança. O Reino Unido está em 9.º lugar entre os 170 países classificados, com Portugal no 18.º lugar e os Estados Unidos da América na 21.ª posição.
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Uma possível razão para a América estar a ficar para trás pode ser a falta de licença-maternidade remunerada – e agora a decisão de voltar a penalizar o aborto. Tal como a Papua Nova Guiné, os EUA são o único país do mundo que não oferece o benefício social de remunerar as mulheres em licença pós-maternal às novas mães.
No outro extremo do espectro, o Afeganistão ocupa o último lugar no índice global. Os direitos para indivíduos do sexo feminino resvalaram de forma dramática naquele país desde a tomada de Cabul pelos talibãs em agosto de 2021 e a retirada dos EUA e da NATO. Os autores do relatório observam como a análise revela uma “situação precária em muitas províncias onde mulheres e meninas já enfrentavam severas restrições nas suas oportunidades fora de casa e taxas extremamente altas de violência”. Síria e Iêmen, ambos países ainda envolvidos em conflitos que se arrastam há anos, surgem nos segundo e terceiro lugares.
O relatório pinta um quadro sombrio, revelando como, enquanto os países no topo continuam a florescer, os que estão na base se afastam ainda mais de condições de igualdade para com as dos homens. Esta lacuna cada vez maior e o agravamento das desigualdades na condição das mulheres refletem tendências mais amplas de desigualdade de rendimento e riqueza. Segundo o relatório, este padrão foi agravado ainda mais pela pandemia de covid-19, que desencadeou várias crises entrelaçadas.
O Índice Global de Mulheres, Paz e Segurança foi lançado pelo Instituto Georgetown para Mulheres, Paz e Segurança e o Instituto de Pesquisa para a Paz de Oslo. Mede o bem-estar das mulheres avaliando vários fatores como inclusão, justiça e segurança em 170 países.
Statista
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