Ao limitar – e depois bloquear – o acesso a redes sociais e a agências de notícias, a Rússia causou o bloqueio de Internet mais caro de 2022, de acordo com a empresa de tecnologia Top 10 VPN. O serviço coloca o custo económico em 21 mil milhões de euros no país desde o início da invasão da Ucrânia, em 24 de fevereiro do ano. Como os bloqueios são em todo o país, o grande número de pessoas afetadas faz com que o preço seja alto.

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O custo estimado de restringir a internet coloca a Rússia à frente do segundo, o Irão, onde, no ano passado, protestos antigovernamentais prolongados foram recebidos com força excessiva e repetidos restrições à internet pelo Governo iraniano. Quase 72 milhões de pessoas foram afetadas, o equivalente a perdas de 770 milhões de euros. O Cazaquistão ocupa o terceiro lugar, após os cortes da Internet em resposta aos protestos no início de 2022 sobre os preços dos combustíveis causaram mais de 400 milhões de euros em danos económicos.

Mianmar é o país que desligou a internet mais tempo, em 2022 – mais de 17.500 horas. As paralisações são direcionadas – principalmente para o estado de Chin Ocidental, na fronteira com Bangladesh – e foram classificadas como as quartas mais caras. A Nigéria suspendeu a proibição do Twitter no início do ano, o que afetou mais de 100 milhões de pessoas em todo o país, em janeiro, acumulando perdas económicas de 80 milhões de euros.

No ano passado, a Etiópia registou igualmente longas paralisações de quase 9 mil horas. Como as autoridades visavam a região de Tigray, dominada pela guerra civil, foram afetadas menos pessoas e os custos ficaram em  cerca de 140 milhões de euros, apesar da natureza contínua das restrições.

Statista

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