Cientistas estudam novos caminhos para o tratamento da depressão
Sem tratamento e atenção médica, os pacientes apresentam recaídas e ciclos de euforia e regresso ao quadro depressivo, muitas das vezes pior do que o anterior. Saiba o que está a Ciência a fazer para tratar melhor a depressão.
Para o neurocientista português Fabiano de Abreu Rodrigues, “a depressão é caracterizada por uma aflição orgânica, psicológica, ambiental e espiritual”. É uma espécie de “angústia que impacta diretamente no humor”, seguida de “perda de interesse, prazer e alegria de viver”. Com a angústia e a aflição, “desenvolvemos dores físicas e psicológicas”, gerando, explica, um “ciclo de sofrimento tão intenso que parece não ter fim”. Além disso, os pacientes têm muitas vezes de “enfrentar preconceitos que podem agravar o quadro”, muitas vezes vistos como preguiçosos ou acomodados pelas pessoas mais próximas”.
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Novos tratamentos para compreender e tratar a depressão
Ou seja, “em vez de recebermos socorro, recebemos mais uma dificuldade no caminho”, constata. “É importante sublinhar que, sem o devido tratamento e atenção médica de qualidade, os pacientes apresentam recaídas e ciclos de euforia e regresso ao quadro depressivo, muitas das vezes pior do que o anterior”, diagnostica Abreu Rodrigues. Por isso, “compreender os aspectos neurobiológicos dos transtornos mentais é importante para a aproximação da neurociência e da psiquiatria”. “Ainda é necessário avançar em tratamentos melhores, mais rápidos e mais eficientes”, mas o caminho já começou, como pode continuar a ler aqui.
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