Casos de covid-19 na Europa triplicaram em 6 semanas
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de novos casos de covid-19 registados na Europa triplicou em apenas seis semanas.
Os casos de covid-19 estão a aumentar mais de novo na Europa. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de infeções registadas triplicou em apenas seis semanas. Os números mais recentes mostram que quase 3 milhões de pessoas contraíram a doença na região europeia definida pela agência entre 11 e 17 de julho. Isto representa quase metade de todos os novos casos em todo o mundo. As autoridades nacionais relataram que houve 3.950 novas mortes naquela semana, 90,5% das quais eram pessoas com 65 ou mais anos.
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A Omicron está a ser a responsável pelo mais recente surto de infeções, com as variantes BA.2 e BA.5 a provarem ser altamente transmissíveis. O facto de as viagens terem sido retomadas com normalidade e as pessoas a participarem novamente de festivais e outras concentrações também está ligado ao aumento dos números, conforme relatado pela Bloomberg. Com mais casos de covid-19, o número de internamentos hospitalares duplicou. No entanto, o número de pacientes internados em cuidados intensivos manteve-se bastante baixo, significando que esta vaga é, em geral, menos mortal.
De acordo com a OMS, muitos países estão a começar a alterar as estratégias de testagem, monitorizando grupos vulneráveis ou focando-se nos casos mais graves. Será importante ter isto em mente no futuro, pois testes em números mais baixos significarão que números mais baixos serão relatados. À luz dos novos dados, a OMS alerta para que as hospitalizações poderem vir a aumentar ainda mais no outono e no inverno, à medida que as escolas recomeçam, as pessoas regressarem das férias e a socialização em ambientes fechados por causa do clima mais frio.
Isto colocará mais pressão sobre os sistemas de saúde já sobrecarregados em toda a Europa. Para antecipar-se à curva ascendente, a organização da ONU está a pedir aumento da vacinação, bem como a promoção, de novo, do uso de máscaras. O outro conselho é a administração de doses vacinais de reforço em pessoas em risco – quer os imunocomprometidos ou outros grupos de risco –, pelo menos três meses após a última dose.
Texto: Luís Martins;
Foto: Ray Shrewsberry
Infografia: Statista
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