Como a invasão russa na Ucrânia empurrou Finlândia e Suécia para a NATO
A opinião pública de Finlândia e Suécia favorável à adesão à NATO disparou de forma drástica desde que Putin invadiu a Ucrânia e foi essencial para a decisão política de colocar fim à histórica neutralidade nórdica.
Apesar de ser uma das razões declaradas de Putin para lançar a guerra contra a Ucrânia, a expansão da NATO em direção às fronteiras da Rússia só parece ter sido acelerada pelas suas ações. A Finlândia e a Suécia, até agora firmemente fiéis à sua política de não-alinhamento militar, devem formalizar as candidaturas à aliança político-militar – motivadas pelo medo de uma possível extensão do conflito e agressão da Rússia. O gráfico no final do artigo resulta de um inquérito realizado nos últimos meses revela que a invasão da Ucrânia mudou drasticamente a opinião pública em ambas as nações nórdicas.
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Pouco antes do início do conflito, apenas 24% dos finlandeses e 37% dos suecos apoiavam a adesão à NATO. Em maio de 2022, porém, a maioria da população apoia agora a ideia de ingressar na aliança militar ocidental. Este crescimento drástico observou-se especialmente na Finlândia, onde 76% dizem agora que apoiam a adesão do país – algo que o ministro finlandês das Relações Exteriores disse que poderia ser oficialmente solicitado já nesta semana, com a expectativa de que o movimento seja espelhado pela Suécia, dentro dias. O processo de adesão levará meses, mas parece agora ser irreversível.
Statista
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