Flávio Sanches, especialista em Alta Performance Emocional Empresarial, explicou que a comunicação agressiva pode envolver palavras de calão ou de raiva, gritos e palavrões, como se isso pudesse demonstrar maior força e respeito. De acordo com o profissional, ao deparar-se com essa situação, questiona-se qual a insegurança que estar por trás dessas palavras? “A comunicação agressiva é apenas um modo de demonstrar força e segurança. foi aprendida em algum momento Na infância. Gritos, ameaças, palavrões… Tudo isso está ligado a uma emoção primária, com uma necessidade, de ser reconhecido, de utilizar o medo como uma forma de demonstrar força para que as pessoas respeitem a sua posição.”

Flávio afirma ainda que existem algumas referências de presidentes nacionais e internacionais que utilizam a comunicação através das palavras de forma agressiva, de forma ofensiva, como o caso do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que ficou conhecido pela sua forma agressiva de se comunicar. “Nas empresas, quantas vezes passamos por situações que existe uma comunicação agressiva de ameaça, intensidade, de colocar as pessoas nas posições delas. No entanto, se pararmos para pensar, chegaríamos à conclusão de que todas as pessoas são iguais ou semelhantes, o que modifica é a experiência de vida de cada uma. Se algumas gritam quando estão com raiva, por que será que outras pessoas não gritam quando estão com raiva? Porque a sua percepção do mundo é diferente, a forma como expressa os seus sentimentos muda totalmente o resultado.”

A importância da comunicação verbal

De acordo com o especialista, pessoas que comunicam bem conseguem entender as suas emoções. “Todos nós passamos por momentos de raiva, por momentos de medo, insegurança, amor, carinho, felicidade, alegria, mas, como essas emoções se transformam através da comunicação verbal (as palavras) e da comunicação não verbal (inspiração, postura, entonação, gestos, olhar), todo esse processo acontece através da comunicação e essa agressão não é somente das palavras. Também é como gesticulamos, como percebemos que um casal está a discutir na rua mesmo que não oiçamos o que eles estão a dizer.”

Créditos: Flávio Sanches (divulgação)

Neurociência comprova papel da fé no tratamento de doenças
Quem nunca fez uma oração antes de uma reunião importante ou levou algum amuleto de proteção no bolso ao sair de casa? (… continue a ler aqui)

Siga a Impala no Instagram