Quem são os 10 líderes políticos assassinados desde 2000
O assassínio em 8 de julho do ex-primeiro-ministro japonês Shinzo Abe durante um comício é o último de uma longa lista de líderes políticos abatidos.
O ex-primeiro-ministro japonês Shinzo Abe, que tinha 67 anos, foi assassinado na sexta-feira, 8 de julho, durante um discurso de campanha no oeste do Japão. Num país onde as leis de controlo de armas são rigorosas, o ataque é o primeiro a que o país assiste desde antes da Segunda Guerra Mundial. O homicida teria dito que guardava rancor contra uma organização que acreditava a que o antigo primeiro-ministro estava ligado, mas a Polícia diz que as investigações sobre as alegações não estão fechadas. O nome de Shinzo Abe inscreve-se numa lista negra de líderes políticos assassinados desde 2000.
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Nos últimos 20 anos, vários líderes foram assassinados enquanto estavam no cargo ou depois de terem renunciado. No gráfico no final do artigo, apresentamos uma lista de presidentes e primeiros-ministros que foram abatidos desde 2000, de acordo com a Associated Press. No ano passado, o presidente haitiano Jovenel Moïse terá sido torturado antes de ser morto por um grupo de assassinos contratados num ataque noturno.
Alguns meses antes, o presidente do Chade, Idriss Deby Itno, terá sido assassinado enquanto lutava contra rebeldes no norte do país, poucas horas depois de ter conquistado a reeleição. O gráfico mostra uma pausa de dez anos, onde nenhum presidente ou primeiro-ministro foi morto. Nessa altura, contudo, líderes de alto nível, como o da oposição de esquerda da Tunísia, Chokri Belaid, e Mohammed Brahmi, perderam a vida.
Uma única mulher na lista de líderes políticos assassinados desde 2000
Benazir Bhutto, a única mulher na lista, e primeira mulher primeira-ministra do Paquistão, foi baleada e depois atingida pela explosão de um homem-bomba num comício político na cidade de Rawalpindi. Em 2011, o ditador líbio Muammar Kadafi foi capturado e morto depois de o seu governo ter sido derrubado por uma rebelião apoiada pela NATO.
O presidente do Congo, Kabila, e o da Guiné-Bissau, João Bernardo Vieira, foram baleados por homens do círculo próximo, o primeiro por uma criança-soldado que se tornou seu guarda-costas adolescente, e o segundo por um soldado em pleno palácio presidencial. Enquanto isso, o rei do Nepal foi assassinado pelo próprio filho, que massacrou nove membros da família – incluindo o rei – no palácio real, supostamente por causa de uma discussão sobre o casamento do príncipe.
Statista
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