De acordo com um projeto de lei divulgado internacionalmente pelo Politico, o Supremo Tribunal dos Estados Unidos da América preparava-se em segredo para eliminar a decisão histórica de 1973 que legalizou o aborto em todo o país. Após a notícia, as ondas de choque multiplicaram-se. Recentemente, os direitos reprodutivos foram colocados sob pressão em algumas partes da nação e uma análise do Instituto Guttmacher prevê que cerca de metade dos estados dos EUA aproveitará o caso Roe v Wade para influenciar a proibição do aborto.

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No entanto, o progresso está a ser feito noutras partes do mundo. Em fevereiro deste ano, a Colômbia descriminalizou o aborto durante as primeiras 24 semanas de gravidez. Foi o mais recente passo para os direitos reprodutivos na América Latina, após uma decisão de setembro de 2021 do Supremo Tribunal para descriminalizar a interrupção da gravidez no México decisão que, embora tomada, ainda não entrou em vigor. Em janeiro de 2021, a Argentina tornou-se no maior país latino-americano a legalizar o aborto.

A Ásia também assistiu a movimentos a favor dos direitos reprodutivos. Desde o início de 2021, a Coreia do Sul descriminalizou o aborto até à 14ª semana de gravidez. Na Tailândia, o parlamento votou em janeiro de 2021 a legalização do aborto nas primeiras 12 semanas de gestação, embora as penalizações continuem em vigor para aqueles que interrompem a gravidez mais tarde. O mapa-mundi apresentado abaixo usa dados do Centro de Direitos Reprodutivos para mostrar o estado das leis globais sobre o aborto, no início de 2021.

Statista

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