Países da NATO reduziram fortemente o número de tropas e têm agora de correr atrás do prejuízo
NATO terá de correr atrás do prejuízo, depois de reduzir ao longo de décadas o número de tropas com que cada país contribui para a segurança dos países-membro.
Os países da NATO reduziram significativamente as suas tropas nas últimas décadas, como mostra o gráfico apresentado no final do artigo baseado em dados da própria Organização do Tratado do Atlântico Norte. Alemanha e Itália foram as que mais reduziram o número de efetivos, 65% em relação a 1990. Mas outros países com grandes contingentes militares reduziram também significativamente, incluindo França, Espanha, Reino Unido, Turquia e Estados Unidos da América.
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Com a guerra na Ucrânia, espera-se que os países-membro voltem a aumentar o contingente nos próximos meses e anos. Os ministros da Defesa dos 30 países da organização encarregaram a liderança militar da aliança de desenvolver planos para fortalecer a dissuasão e a defesa contra a Rússia. O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte, Jens Stoltenberg, já declarou a intenção de posicionar substancialmente mais forças nas áreas orientais do território da aliança. Além disso, as forças aéreas e navais sob o comando da NATO, bem como as capacidades de defesa cibernética e espacial, também devem ser reforçadas.
Statista
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