Por que é que há cada vez mais pessoas a apresentarem a demissão?
“Falta de desenvolvimento ou progressão na carreira” e “remuneração inadequada” são os clássicos motivos indicados por quem apresenta demissão, mas há mais…
Com funcionários nos Estados Unidos a apresentarem voluntariamente a demissão a uma taxa 25% mais alta do que no período de dezembro de 2019 a maio de 2022 em comparação com os níveis pré-pandemia, os empregadores – e alguns setores praticamente na sua totalidade – estão a lutar para preencher as lacunas substanciais deixadas para trás.
Para ler depois
Quais os efeitos no PIB europeu se a Rússia fechar a torneira do gás
A União Europeia prepara-se para corte total no fornecimento do gás russo, de que a larga maioria dos 27 depende. Se Putin fechar a torneira, qual o impacto no PIB de Portugal e no dos outros membros da UE? (… continue a ler aqui)
Estudos na Austrália, no Canadá, na Índia, em Singapura, no Reino Unido e nos Estados Unidos da América da McKinsey & Company revelam que, dos funcionários que optaram por apresentarem a demissão no período de abril de 2020 a abril de 2022, 65% não regressaram ao mesmo setor.
Como a infografia abaixo mostra, o estudo também revelou os motivos mais comuns citados por aqueles que entregam a carta de demissão. No topo da lista estão os clássicos “Falta de desenvolvimento ou progressão na carreira” e “remuneração inadequada”. A importância de um bom chefe também é destacada. No entanto, a terceira resposta mais comum indica “Patrões indiferentes ou pouco inspiradores”. Um quarto dos entrevistados diz que a “Ausência de flexibilidade no local de trabalho” também era um fator para se despedirem dos seus empregos – problema reconhecido com vários graus de entusiasmo e sucesso, já que grande parte da força de trabalho global percebeu que o teletrabalho também era possível e mais eficaz profissional e pessoalmente durante o confinamento obrigatório.
Texto: Luís Martins;
Foto: Bogdan C. Rogulin
Infografia: Statista
Siga a Impala no Instagram