Uma investigação do Guardian em Bucha, Hostomel e Borodianka, na Ucrânia, revelou evidências do uso russo de armas proibidas. Algumas das imagens recolhidas nestas áreas foram analisadas pelo Bellingcat, coletivo de jornalismo online sem fins lucrativos “dedicado a investigações de crimes de guerra“, provam que “as tropas russas usaram bombas de fragmentação e bombas não guiadas extremamente poderosas em áreas povoadas, que destruíram pelo menos oito edifícios civis”. A Rússia continua a negar o ataque a civis na guerra.

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As munições de fragmentação são projetadas para libertar muitas bombas mais pequenas numa área ampla, o que significa que são indiscriminadas nas baixas que podem causar, especialmente em áreas urbanas. Além disso, as submunições nem sempre explodem de imediato, representando risco adicional para os civis no futuro.

O uso de munições de fragmentação é proibido pelo direito internacional por uma Convenção de 2008 assinada por grande número de países em todo o mundo. Rússia e Ucrânia não são signatárias, assim como os Estados Unidos da América, que, juntamente com a Rússia, ainda é produtor de bombas de fragmentação, de acordo com o Landmine and Cluster Munition Monitor. A Ucrânia terá igualmente usado este tipo de munições na atual guerra, com o New York Times a relatar um incidente em março que, no entanto, não terá causado vítimas civis.

Statista

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