Granola: Aliada ou inimiga na luta por uma alimentação saudável?

A granola tem vindo a tornar-se um dos alimentos favoritos das mesas de pequenos-almoços. Será uma boa opção? A nutricionista Catarina Sofia Correia esclarece.

Granola: Aliada ou inimiga na luta por uma alimentação saudável?

A granola é um alimento que tem vindo a fazer parte dos pequenos-almoços e lanches sob o pretexto de ser um alimento mais saudável do que os cereais. Mas será mesmo assim?

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«Uma simples mistura de flocos de aveia, frutos secos, sementes, fruta, coco ou outro ingrediente à sua escolha, torna uma pequena refeição numa refeição equilibrada e bastante completa», explica a nutricionista Catarina Sofia Correia. E acrescenta: «Nos supermercados somos capazes de encontrar um corredor inteiro com diferentes granolas. Mas será assim uma opção tão saudável?»

A resposta a essa questão vai depender «dos ingredientes que fazem parte da composição de cada granola», explica. «As granolas ricas em sementes, aveia e frutos secos (como a amêndoa) estão associados a inúmeros benefícios».

«Redução dos níveis de colesterol, melhor saúde intestinal e pressão arterial»

«Por serem ricas em fibra e proteína, as granolas contribuem para uma longa sensação de saciedade uma vez que potenciam a libertação de hormonas responsáveis por essa sensação e aumentam o tempo de digestão, o que contribui para um maior controlo do apetite. Por outro lado, o consumo de granola também melhora a pressão arterial, reduz os níveis de colesterol, reduz a quantidade de açúcar no sangue, melhora a saúde intestinal e fornece um elevado teor de antioxidantes, importantes para combater as inflamações do seu corpo», garante a nutricionista.

A contrapartida está no facto de a maior parte das granolas possuir uma quantidade de açúcar e gordura elevada, podendo levar a aumento indesejável de peso e doenças metabólicas.

Escolha a melhor granola

De forma a evitar os efeitos indesejados, Catarina Sofia Correia aconselha à verificação da lista de ingredientes do rótulo das embalagens.

«Deve evitar-se as granolas que tenham como primeiros ingredientes as palavras “açúcar”, “xarope de glucose” ou até mesmo “mel”», informa, salientando que «a melhor granola é caseira».

«A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda um consumo de açúcar limitado a 10% do total de calorias consumidas por dia, o que equivale a, aproximadamente 50g. Algumas granolas possuem cerca de 17g de açúcar numa única porção de 30g», remata.

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