Saiba qual é a forma mais segura e eficaz de apagar tatuagens
Apagar tatuagens ou maquilhagem permanente não é tão simples quanto aparentemente poderia julgar-se. Mas há como fazê-lo… embora nunca sem riscos.
A tatuagem é a forma mais popular de decoração corporal e tem ganho adeptos cada vez mais. Ocorre o mesmo com métodos de maquilhagem permanente, através, por exemplo, de micropigmentação sobre cicatrizes, vitiligo, sobrancelhas, lábios e reconstrução de aréolas. E o processo inverso – quando queremos apagar tatuagens – é seguro? A explicação de um especialista da área revela qual o procedimento mais eficaz – que, porém, acarreta sempre riscos.
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A afirmação é do dermatologista Gustavo Martins. A popularização destes procedimentos requer o desenvolvimento de métodos eficazes para a sua remoção, o que, atualmente, “ainda são bastante escassos”. ” De entre os principais métodos, podemos citar os químicos, a dermoabrasão, os cirúrgicos e os a laser, sendo estes os mais utilizados e menos invasivos.
“Mas mesmo sendo um dos meios que apresenta melhores resultados, a remoção a laser também possui limitações. Para ser realizado, o método precisa apenas de identificar o cromóforo que melhor absorve a radiação a laser, deixando de lado distribuição, tipo, número e outras características – o que pode torná-los menos eficazes”, adverte.
Gustavo Martins recorre ao estudo Análise Hiperespectral in Vitro de Corantes de Tatuagem, publicado pela revista científica Skin Research and Technology, para enumerar aspetos do processo e da sua eficácia. A publicação concluiu que o procedimento “funciona melhor com corantes negros e que cores muito similares podem interferir no resultado, revelando a necessidade de um aperfeiçoamento do método”.
“A radiação emitida na remoção a laser também pode ser absorvida por cromóforos naturais da pele, o que pode causar mudanças na pigmentação da derme e a sua absorção pelos cromóforos endógenos resulta num sobreaquecimento que pode provocar danos no local”, alerta. Por isso, “são necessários muitos cuidados com a pele durante o procedimento de remoção a laser”. O estudo releva também a importância de “aperfeiçoar-se o procedimento para aumentar a sua eficácia”, sublinha o dermatologista.
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