Cada vez mais mulheres optam por usar copos menstruais em vez de penso higiénico ou de tampão. Segundo um estudo publicado na revista The Lancet Public Health, que analisa dados de 3.300 mulheres e raparigas, esta opção é tão ou mais fiável, em termos de fugas, do que as alternativas mencionadas acima.

Para ler depois
Cinco mitos sobre alimentação de que deve tomar nota
Beber água com limão ajuda a emagrecer? Comer fruta engorda? Carolina Reis, especialista em nutrição clínica, desmitifica alguns mitos sobre alimentação (… continue a ler aqui)

Os copos menstruais – que podem ser vaginais ou cervicais – recolhem o sangue menstrual e devem ser esvaziados a cada quatro ou 2 horas. São feitos de silicone, borracha, látex ou elastómero e podem durar até dez anos. Apesar de ser mais caro, uma vez que o copo custa cerca de 24 euros,  esta opção acaba por ser mais económica devido ao tempo de duração que tem.

«Apesar de 1,9 mil milhões de mulheres em todo o mundo estarem em idade menstrual – passando em média 65 dias do ano a lidar com o sangue menstrual –, existem poucos estudos de qualidade que comparam os produtos higiénicos», revelou a autora deste estudo, Penelope Phillips-Howard.

O objetivo é resolver este problema «ao resumir o conhecimento atual sobre fugas, seguranças e aceitação dos copos menstruais, comparando-o com outros produtos se possível». Em  termos de fugas os resultados são semelhantes e «não foi detetado um aumento do risco de infeção», revela a autora do estudo. «Houve cinco casos de síndrome do choque tóxico (mas não há dados para perceber se o risco é maior ou menor em relação a outros produtos)», garante.

No mesmo estudo, cerca de 70% das mulheres afirmam que, após saberem a forma correta de utilização, querem continuar a usar os copos menstruais. Em conclusão,  estudo da The Lancet Public Health mostra que os copos menstruais são uma opção segura, mas salienta a importância de existirem mais estudos sobre o tema.

Siga a Impala no Instagram