Fanny Rodrigues esclarece polémica: «Burlona não sou»

Fanny Rodrigues tem sido alvo de várias críticas por alegada má gestão do seu negócio, havendo mesmo quem a acuse de ser burlona. A ex-concorrente da Casa dos Segredos manteve-se sempre em silêncio… até esta segunda-feira.

As reclamações têm surgido sobretudo através do Portal da Queixa. Fanny Rodrigues tem sido alvo de várias críticas por alegada má gestão do seu negócio, havendo mesmo quem a acuse de ser burlona. No último ano, foram mais de 30 as mensagens deixadas naquele portal, das quais cerca de uma dezena apenas neste mês. A ex-concorrente da Casa dos Segredos manteve-se sempre em silêncio… até esta segunda-feira.

Numa entrevista concedida a Fátima Lopes, para o programa da TVI A Tarde é Sua, a jovem empresária nega reiteradamente as acusações. «Afirmaram que sou burlona e eu burlona não sou. Não fico com nada daquilo que seja meu. Se me compram uma peça de roupa, eu dou a peça de roupa e recebo o dinheiro da peça de roupa», defendeu Fanny Rodrigues.

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«Vivo das minhas clientes»

De seguida, explicou, por fim, o que realmente tem acontecido. «O que acontece, por vezes, são atrasos. Atraso-me, sim. Eu não tenho dez pessoas a trabalhar para mim. Sou eu e o João sozinhos. Às vezes, não consigo dar vazão. Às vezes, tenho clientes que estão uma semana à espera que eu responda a uma mensagem, porque não consigo», justificou-se. E lembrou que há outros fatores a condicionar as entregas em tempo certo. «Não depende só de mim. Trabalho com transportadoras, fornecedores…»

Fanny Rodrigues ressalvou que são poucas as reclamações que recebeu e salientou que, enquanto teve a loja física, o Livro de Reclamações «nunca teve uma escrita». «Nunca ninguém rabiscou lá nada. Sempre trabalhei de forma honesta», garantiu a ex-concorrente de reality shows da estação de Queluz de Baixo.

«Vivo das minhas clientes. Algum dia eu iria deixar isto ir por água abaixo? Claro que não. Elas são o meu ganha-pão. Foi graças a elas que fiz obras em casa, que vou dar um futuro ao meu filho… Quero cá andar por muitos anos a vender roupa. Por isso, nunca na vida me ia ‘sujar’ por 20, 30, 40 euros… Por amor de Deus!», lamentou.

Aberto desde 2016, o estabelecimento comercial gerido por Fanny Rodrigues fechou em setembro do ano passado, mantendo o negócio em formato digital. «Só fechei a loja de uma maneira estratégica. Tenho de ser realista. O online hoje em dia é tão forte que para mim já não havia necessidade de ter ali tantas despesas, quando podia posicionar esse dinheiro noutro sitio, como no futuro do meu filho.»

 Texto: Dúlio Silva

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