Donald Trump tomou posse como Presidente dos Estados Unidos da América há um ano. Foi a 20 de janeiro que os norte-americanos deram as boas-vindas a um novo líder, um líder como os americanos nunca viram.

Defensor de projetos polémicos, sempre pronto a dizer (ou postar no Twitter) as suas verdades, doa a quem doer, Trump chegou ao cargo contrariando a maioria das previsões e pesquisas.

Recorde o primeiro ano do homem que não passa um dia sem fazer uma publicação no Twitter.

A tumultuosa relação com a Imprensa

Acusou a comunicação social de dar noticias deliberadamente falsas desde que tomou posse como Presidente dos Estados Unidos. O seu secretário de imprensa proibiu vários jornalistas de entrar na Casa Branca.

A paixão pelo Twitter

É naquela plataforma, que Trump responde aos críticos, dá novidades políticas e se lança nas mais invulgares confusões. Já se viu um bate-boca com o líder da Coreia do Norte à volta do poder nuclear. Ou Trump a partilhar imagens das aparições dele em espectáculos de Wrestling a atirar ao chão uma CNN.

O Veto Migratório

Assinou uma ordem executiva que proíbe e limita a entrada de cidadãos de sete países muçulmanos nos EUA

Anti-Obama

Reverteu políticas do seu antecessor. Tenho sido muito ativo em derrubar uma série de ações executivas do meu antecessor. Tal como quer acabar com a reforma de saúde pública de Barack Obama, que ficou conhecida como Obamacare,

Shithole countries (países de merda)

Referiu-se a países africanos e a nações como o Haiti e El Salvador: “shithole countries”, ou seja, ‘países de merda’. Trump, porém, não se ficou por aqui. E disse também que esperava que chegasse aos EUA imigrantes de outros países, como a Noruega.

As alterações climáticas não existem

São uma invenção dos chineses, diz Trump. Posto isto, decidiu retirar os Estados Unidos do Acordo de Paris e abandonar, desta forma, a luta pela preservação do planeta.

Mais ruturas com acordos internacionais

Os Estados Unidos decidiram também abandonar a UNESCO, acompanhados, posteriormente, por Israel, e pôr em causa os acordos de comércio internacional, como a Parceria Transpacífica ou o comércio livre com o Canadá e o México.

O despedimento de James Comey

A 9 de maio, demitiu o diretor do FBI, James Comey, responsável pela investigação sobre a suspeita de conluio entre Trump e a Russia na campanha de 2016

Coreia do Norte e Irão são alvos a abater

A relação dos Estados Unidos com a Coreia do Norte tem sido marcada pela enorme tensão e conflito. Ao ponto de Trump e Kim Jong-un e Trump discutirem sobre quem tem o o botão nuclear maior. Com o Irão, é a mesma coisa, o que elevou a ameaça para níveis bastante perigosos para a estabilidade da instável região do Médio Oriente.

A questão Jerusalém

O conflito Israel/Palestina prolonga-se há várias décadas e a paz continua a ser uma miragem. Para piorar a situação, Trump, não só anunciou a mudança da embaixada para a cidade santa, como também reconheceu Jerusalém como a capital de Israel. Tal posição gerou uma onda grande de violência e deixaram os EUA isolados do plano internacional, com a ONU a condenar a decisão americana.

O Muro

Esta foi a grande promessa de Trump, a construção de um muro a separar os EUA do México, muro esse que seria pago pelos mexicanos. «Vou construir um grande muro – e ninguém constrói muros melhor do que eu, acreditem», afirmou ainda na campanha.

A falta de cavalheirismo

Por diversas vezes, Trump foi acusado de não se rum cavalheiro para a mulher, Melania Trump. E de se preocupar apenas consigo mesmo. Uma das últimas situações que isso aconteceu, foi quando a família estava a entrar para dentro do avião presidencial. Estava a chover. E Trump agarrou no guarda-chuva, protegendo-se apenas a si, deixando o filho mais novo e a mulher à chuva. Veja o vídeo.

Fotos: D.R.

 

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