Terror em Nova Iorque: Argentinos mortos celebravam 30 anos de amizade
Um grupo de antigos colegas de liceu perdeu cinco elementos no atentado desta terça-feira, em Nova Iorque. Argentinos celebravam reencontro.
Tinham escolhido a Cidade Que Nunca Dorme para um reencontro, 30 anos depois de terem terminado o liceu. Mas, para estes amigos, oriundos da Argentina, a viagem que deveria ser de alegria terminou em tragédia. Cinco das oito vítimas mortais do atentado de 31 de outubro, em Nova Iorque, faziam parte deste grupo.
Os homens, que se formaram em 1987 no Colegio Politécnico da cidade de Rosario, estavam a fazer um passeio de bicicleta quando Sayfullo Habibullaevic Saipov, uzbeque de 29 anos, abalroou indiscriminadamente peões e ciclistas na zona de Manhattan.
Hernán Mendoza, Diego Angelini, Alejandro Pagnucco, Ariel Erlij e Hernán Ferruchi são os nomes dos homens que perderam a vida. Do grupo que, no total, contava com 10 pessoas, há ainda dois feridos, que se encontram hospitalizados mas estáveis.
Empresário pagou viagens a colegas
Segundo o diário argentino El Clarín, os ex-colegas de liceu começaram a planear esta viagem a Nova Iorque há um ano. Depois de várias reuniões, tinham decidido que Nova Iorque seria o destino para celebrara 30 anos de final de liceu, para celebrarem 30 anos de amizade.
Embora alguns não tivessem capacidades financeiras para fazer a viagem, os que partiram para Nova Iorque já tinham prometido celebrar com os restantes companheiros quando regressassem à Argentina. Ariel Erlij, um industrial do setor metalúrgico muito conhecido em Rosario, disponibilizou-se para pagar as despesas da viagem de dois companheiros, de acordo com o site argentino Infobae.
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