José Cid: “Aos 75 anos, não se fazem as pazes com sexo”
José Cid regressa aos palcos a 1 de maio com o álbum 10000 Anos Depois Entre Vénus e Marte. Veja o vídeo da entrevista do sempre polémico e arrojado músico.
Polémico como sempre, conversador e aberto como poucos, José Cid está de regresso para dois concertos que têm tanto de único como de diferente. O músico de 75 anos traz de volta o álbum de rock progressivo 10 000 Anos Depois Entre Vénus e Marte, lançado originalmente em 1978.
A 1 de maio, José Cid atua na Aula Magna, em Lisboa. A seis de maio, é a vez da Casa da Música, no Porto, receber a performance ao vivo de 10 000 Anos Depois entre Vénus e Marte.
Em entrevista ao nosso site, José Cid fala de Donald Trump, da atualidade política e profetiza. “Estamos na iminência de uma terceira guerra mundial”.
Com uma carreira que percorre seis décadas, José Cid relembra que, nos tempos do regime ditatorial de Salazar, escapou à prisão por unha negra. “Fui perseguido e proibido de cantar”.
Verdadeiro recordista de participações no Festival da Canção, o músico não tem senão elogios para Salvador Sobral, que irá representar Portugal no certame europeu de música. “O Salvador canta muito bem. Esta música vem contra a corrente”. Nesta entrevista, Cid revela também qual a derrota no Festival da Canção que lhe deixou um amargo de boca.
A irreverência e o amor
Sempre sem papas na língua, José Cid lança farpas aos seus detratores e assume que gosta de ser um provocador. “Eu sei que irrito. Às vezes faço de propósito”, confessa.
Casado há três anos e meio com Gabriela Carrascalão, José Cid explica como o amor, aos 75 anos, é vivido de outra forma. E adianta: “aos 75 anos, não se fazem as pazes com sexo”.
Veja o vídeo da entrevista e recorde, logo no início, uma das mais icónicas
Texto: Raquel Costa
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