Alberto E Charlene Antigo contabilista revela gastos milionários da vida de luxo!
O antigo contabilista do Palácio Real expôs as contas dos príncipes monegascos e algumas questões sobre a transparência e a ética estão a ser levantadas.
O príncipe Alberto e Charlene de Mónaco estão novamente debaixo da mira. Depois de terem visto as suas vidas escrutinadas devido a uma alegada crise no casamento, os príncipes voltam a estar envolvidos em polémica depois de terem sido revelados os cadernos de Claude Palmero, que, durante 20 anos, foi administrador do património do soberano.
Os gastos da realeza monegasca foram divulgados num artigo do jornal francês Le Monde e vêm contrariar as ideologias de transparência e ética que sempre foram defendidas por Alberto II. Estes dados dão conta de que a princesa Charlene, por exemplo, terá gastado “cerca de 15 milhões de euros” nos últimos oito anos, e Palmero mostrou-se muito indignado com o aumento da alocação de fundos à mulher do soberano do principado do Mónaco. “Há que ter o cuidado de não aumentar demasiado as alocações num período de crise”, refere o antigo administrador do património do Palácio Real. Os mesmos documentos referem que a princesa Charlene tem o desejo de alugar uma segunda casa – luxuosa – na ilha de Córsega. Um gasto que, para Palmero, é desnecessário.
Os gastos prolongam-se, no entanto, às várias personalidades que fazem parte da família real. Sean Wittsock, irmão de Charlene, recebeu 900 mil euros para poder comprar a sua casa. Por sua vez, a princesa Stéphanie quis comprar um apartamento por 30 milhões de euros, um valor superior ao de mercado, e foi apoiada pelos fundos reais. Alexandre Coste, filho ilegítimo do príncipe, recebe uma avultada pensão (cujos valores não foram revelados nestes documentos), enquanto Jazmin Grace, filha nascida fruto de uma relação extraconjugal de Alberto II, recebe cerca de 80 mil euros a cada três meses.
Alberto II processa contabilista da família
O contabilista afirma que Charlene é, sem dúvida, a maior desestabilizadora das contas do Palácio. Contudo, não são só os luxos da princesa que fazem o príncipe Alberto não ter mãos a medir. Palmero revela que o soberano tem demasiados empregados e “coloca a trabalhar pessoas que não são regulares”.
Note-se que o príncipe Alberto e as suas irmãs processaram Claude Palmero depois de este ter sido despedido, em junho de 2023. Os motivos do despedimento, revela a auditoria, prenderam-se com “práticas de gestão preocupantes” que o contabilista não quis comentar, mas expõe agora os motivos para a má gestão do dinheiro da realeza monegasca.
Até ao momento, o principado do Mónaco ainda não se manifestou sobre os documentos divulgados, mas o processo contra Palmero continua a decorrer. A Imprensa internacional considera que esta decisão do contabilista de tornar públicas as contas da realeza foi uma resposta à queixa que foi contra ele apresentada no verão passado.
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Texto: Mafalda Mourão; Fotos: Eric Mathon/Principado do Mónaco e D.R.
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