Juiz do caso de Ana Lúcia Matos alvo de ameaças de morte. A ex-apresentadora foi detida a 30 de novembro de 2022, na megaoperação ‘Admiral’ por suspeitas de fuga ao fisco. Acabou por ser posta em liberdade e aguarda julgamento. Já o marido, Max Cardoso, que é apontado como sendo um dos cabecilhas da rede de fraude fiscal, continua preso.

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O juiz Pedro Miguel Vieira, que assinou os mandados de detenção e determinou as medidas de coação de alguns dos suspeitos, tem recebido ameaças de morte e está com segurança pessoal 24 horas por dia. A avaliação da segurança do magistrado – junto com ameaças de morte recebidas – levaram a PSP a considerar que havia um risco real. A polícia agora acompanha-o todo o dia, para garantir que nada lhe acontece”, avança o ‘Correio da Manhã’.

“Pedro Miguel Vieira teve uma intervenção muito assertiva neste caso, tendo assinado os mandados de detenção, participado nas buscas e determinado a prisão preventiva de vários suspeitos. Apesar das ameaças, o juiz parece não se sentir acossado. Prevê-se que em breve sejam novamente ouvidos os principais arguidos, que pediram para prestar novos depoimentos, entre os quais o marido de Ana Lúcia Matos e o francês que lideravam rede a partir de Portugal. A eventual colaboração poderá beneficiá-los e permitir que se extingam as medidas de coação preventivas da liberdade”, escreve aquele jornal.

O processo ‘Operação Admiral’ deteve 12 pessoas e foi a maior operação de combate à fraude fiscal na Europa. Em causa estão movimentos de mais de 2,2 mil milhões de euros.

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Texto: Carolina Marques Dias; Fotos: Redes sociais

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