André Ventura e Agir trocam acusações: «Para acabar contigo nem sequer era preciso censura»
André Ventura e Agir trocaram fortes acusações nas redes sociais.
André Ventura está envolvido numa nova polémica e, desta vez, com Agir. Esta quarta-feira, 3 de junho, o músico reagiu à intenção do líder do Chega de, caso chegue ao poder, impor medidas mais restritivas no que toca à liberdade de expressão na Internet. «O Twitter deixará de ser a bandalheira que é, pelo menos, em Portugal», disse o político… no Twitter.
«Não sei como vai ser no Twitter nem se vais ganhar mas, pelo sim, pelo não, aproveito já para dizer, enquanto posso, que és uma MER**», escreveu o filho do cantor Paulo de Carvalho e da atriz Helena Isabel, numa mensagem difundida no InstaStories, ferramenta do Instagram.
Pouco tempo depois, André Ventura partilhou a notícia publicada no site da revista TV 7 Dias no Facebook. «Meu caro, para acabar contigo nem sequer era preciso censura. Basta que os portugueses tenham um pouco de bom gosto musical e nunca mais temos de ouvir essa voz frouxa e esse corpo tatuado à gangster efeminado», escreveu o deputado único do Chega naquela rede social.
Agir reage
Agir não se ficou e respondeu ao ataque de André Ventura, que ainda no mês passado foi dispensado da CMTV e do Correio da Manhã, depois de o diretor-geral editorial do grupo ao qual estes dois meios pertencem, Octávio Ribeiro, ter reconhecido que tinham sido «ultrapassadas algumas linhas vermelhas» nas posições assumidas pelo então comentador desportivo.
«Ok, não está péssimo, péssimo, mas estava à espera de mais. Acho que precisa de um ghost-writer [‘escritor-fantasma’, em português] para os insultos que está a ficar fraquinho. P.S.: És uma mer**», reagiu Agir no seu perfil de Instagram, numa publicação que já conta com o apoio de vários anónimos e figuras públicas.
«Não alimentes tudo isto. Ele quer é que falem e lhe dêem 5 minutos de fama. Cairá sozinho de tanto ódio e, daqui a umas semanas, ninguém se lembra dele, acredita. ‘Fruta podre cai sozinha’», aconselhou, por exemplo, o cantor Nininho Vaz Maia, de etnia cigana, sobre a qual André Ventura tem tecido observações consideradas por muitos polémicas. Uma das mais recentes foi quando o político manifestou a intenção de apresentar, na Assembleia da República, uma proposta de «plano de confinamento específico para a comunidade cigana que não aceita, maioritariamente, as regras sanitárias e de autoridade pública para a generalidade dos cidadãos».
Texto: Dúlio Silva; Fotografias: Arquivo Impala e reprodução redes sociais
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