Big Brother Mãe colocou-o na rua: “Disse que eu não prestava para nada.”
Sérgio Duarte traçou a sua curva da vida. Até aos 10 anos, viveu uma vida de sonho, depois, nem por isso…
A curva da vida já é uma tradição nas galas do Big Brother. Na gala de hoje, dia 21, foi a vez de Sérgio Duarte de ir ao ‘quadro transparente’ e contar como foi viver a vida na sua perspectiva
Os pais tinham uma empresa de construção civil. Os avós tinham uma quinta do Alentejo, tudo corria bem na vida de Sérgio até aos 10 anos. “A minha mãe conheceu outra pessoa, ela decide sair de casa. Eu oiço o novo namorado da minha mãe a falar do meu pai, vou confrontá-lo, a minha mãe não teve dúvidas e escolheu logo um lado. Se eu estava ali para arranjar problemas, não me queria ali”.
Dois anos depois, aos doze anos, “o meu pai conhece uma pessoa, comecei a sentir que eu não contava eram só eles os dois”, contou, passando a dar um exemplo que ilustrava o seu sentimento. “ Uma coisa simples, levantar uma mesa e o lavatório tinha dois lados, o lado esquerdo era para a minha loiça, o lado esquerdo era para a deles. Ela lavava a loiça deles e eu, depois dela acabar, lavava a minha (…) Até um frigorífico comprou para o quarto para tudo o que era de melhor guardar”, desabafou.
O concorrente culpou o pai por esta situação: “Felizmente sou pai e só o culpo a ele”.
“O meu pai decide vender a casa abrir a empresa no Brasil. Dias antes dele se ir embora, é ele que me leva para a Ericeira e tivemos o almoço que mais me custou até hoje, porque eu sabia que era última vez que eu o ia ver. Deu-me um peluche Ainda o guardo (…)”, confidenciou.
“Eu vivia com a minha mãe e ela tinha se separado. Ela já não é uma pessoa com muita paciência e ali então… chegou ao ponto dela dizer que não tinha vida para ter alguém em casa e que eu só lhe estava a dar trabalho”, disse Sérgio
Com 16/17 anos, Sérgio Duarte viu-se a viver “num barracão”. “Vou viver, literalmente, para um barracão, não tinha televisão, não tinha internet, não tinha água quente, Saia de lá e tentava que ninguém me visse. Sentia-me sozinho, perdido”.
Mais tarde o concorrente voltou para a casa da mãe, que só o aceitou com “as regras dela”, que prometeu que “há primeira que ele fizesse” o seu destino estava traçado. Sérgio contou a história de um dia que saiu do dentista cheio de dores e se vai deitar até que a mãe o aborda por causa “de uma simples fotocópia” que a irmã lhe tinha pedido e que ele se havia esquecido de tirar.
“Disse que eu não prestava para nada. Manda-me embora e eu não tenho onde dormir, apenas na minha carrinha. Foi onde fiquei durante 15 dias”, contou.
Texto: Tiago Miguel Simões; Fotos: Impala e Instagram
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