Telemóvel de Claudisabel encontrado ligado e com chamadas não atendidas

A investigação da morte de Claudisabel continua a dar frutos. Sabe-se agora que o telemóvel da cantora foi encontrado pelo INEM na noite do acidente e com quatro chamadas não atendidas.

Claudisabel morreu aos 46 anos num trágico acidente de viação na A2, junto a Alcácer do Sal em dezembro de 2022 e, segundo as autoridades, os seu bens pessoais foram projetados do seu veículo – um Smart – após o embate de um Audi, conduzido por um homem de 50 anos. Tais pertences foram posteriormente encontrados pelo INEM e o “telemóvel da cantora [estava] no meio das ervas, com o ecrã iluminado”, avança o Correio da Manhã, que refere ainda que o dispositivo está a ser analisado pelo Núcleo de Investigação de Acidentes da GNR de Grândola. “Tinha quatro chamadas não atendidas: três da mãe – estaria a falar com a filha no momento do embate – e outra de um homem”, noticia a mesma publicação.

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Era hábito da mãe de Claudisabel acompanhá-la para todos os concertos, contudo, daquela vez “ela não veio, teve uns problemas naquela semana, foi quase pseudo-início de AVC”, disse Fernando Correia Marques no programa “Casa Feliz” da SIC. Por esse motivo, a progenitora ia ao telefone com a filha. “Ela estava a sentir-se indisposta e vinha a falar em alta voz para ter companhia”. “Ouvi um estrondo e nunca mais ouvi nada”, disse a progenitora à publicação ao Correio da Manhã.

“Dois traumatismos cranianos gravíssimos”

Claudisabel acabou por morreu durante o acidente com “uma contusão grave com corte da cervical”.  “Ela teve dois traumatismos cranianos gravíssimos, cada um suficiente para provocar a morte, e teve uma contusão grave com corte da cervical. Quando os bombeiros chegam ao local já estava morta”, contou uma fonte próxima da investigação à TV Guia.

As autoridades continuam a investigar e os resultados do teste de alcoolemia feitos na altura do acidente ao condutor que embateu no carro da cantora detetaram presença de álcool no sangue, segundo o Correio da Manhã. A polícia acredita que podem estar em causa dois crimes: o excesso de velocidade e o excesso de álcool. O veículo onde seguia o condutor de 50 anos e que sofreu apenas ferimentos ligeiros, embateu de forma violenta no carro de Claudisabel, indicando que poderia seguir a uma velocidade muito acima dos 120 km/h permitidos por lei.

Texto: Carolina Sousa;
Fotos: Redes sociais

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