Especialista de Casados à Primeira Vista em lágrimas ao recordar a mãe
Cris Carvalho, especialista do programa “Casados à Primeira Vista”, da SIC, desfez-se em lágrimas ao recordar a mãe. A coach tinha 16 anos quando perdeu a progenitora
Cris Carvalho, especialista do programa “Casados à Primeira Vista“, da SIC, desfez-se em lágrimas ao recordar a mãe. A coach tinha 16 anos quando perdeu a progenitora, mas só 20 anos depois descobriu a verdadeira causa da morte: um cancro.
A revelação foi feita por Cris Carvalho em entrevista a Júlia Pinheiro. Visivelmente emocionada, relembrou o lado criativo da mãe. “A minha mãe era muito brava, era muito rigorosa. Mãe brava e pai militar. Eles eram os dois muito rigorosos. Ela era artista, foi diretora de teatro, ela pintava, era muito criativa . Era uma mãe que organizava as nossas festinhas, vestia-se de palhaça. Era muito divertida, muito legal”, explicou. “Acho que ela era fora das regras, era uma visionária”.
Sem segurar as lágrimas, Cris Carvalho lamentou a morte da mãe demasiado cedo. “Teve um cancro, mas só descobri isso mais tarde.” “Foi uma escolha do meu pai e da minha mãe na altura não nos dizer. Durante muito tempo eu acreditei que a minha mãe tinha tido toxoplasmose, ou alguma coisa assim. Depois uma prima da minha mãe, talvez 20 anos depois, acho que se sentiu na responsabilidade de contar-me o que tinha acontecido”, explica.
Cris Carvalho revela: “Foi um tumor no cérebro”
“Ela foi fazer a cirurgia, abriam a cabeça e já não tinha mais jeito. Foi um tumor no cérebro. Deram-lhe um tempo de vida, acho que seis meses, que foi superado. Ainda sobreviveu uns dois anos”, conta, lamentando também a morte do pai. “O meu pai foi igual, mas mais tarde”.
Mesmo sem nunca esquecer o luto e o sofrimento, Cris Carvalho diz que aprendeu a esperar pelo lado positivo da vida. “Acho que a vida é legal comigo, porque quando eu perdi a minha mãe eu tinha 16 anos e estava a começar a me encantar por um rapaz, o meu primeiro namorado. Logo depois que eu perdi a minha mãe, eu comecei esse namoro”. A paixão ajudou a atenuar a dor. “Porque eu estava muito apaixonada. E como o meu pai estava nos mimando, eu consegui alargar o meu cerco. Já podia viajar com o namorado, sair, voltar um pouco mais tarde…”
“Isso mostrou-me um certo equilíbrio que a vida traz. Não são só provações. Tanto que quando acontece alguma coisa ruim, já fico à espera da coisa boa”.
Texto: Ricardina Batista; Fotos: Reprodução Instagram
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