Acumulaste todos os dias a Casa Feliz com as gravações do Casados à Primeira Vista, com a necessidade de estar as histórias e os conteúdos próprios de cada programa. Como é que foi fazer esta gestão?

Não vou dizer que é fácil, porque é muita coisa só para uma cabeça [risos]. É curioso perguntares, porque muitas vezes tenho um tempinho antes de gravar o Casados, e penso: “Se calhar, vou estudar já a informação do programa de amanhã”. Mas como não quero estar a confundir-me, vou com a minha cabeça livre gravar e, no final, em casa, penso no programa do dia seguinte. É uma organização mental diferente, mas quando nos sabe bem, compensa.

Acresce que és mãe da Pilar e ainda tens de lhe dar atenção quando chegas a casa.

Sim, mas felizmente, nesta fase, tenho o César [Peixoto, treinador de futebol e companheiro da apresentadora] em casa. É a vantagem de ele não estar a trabalhar neste momento e é um grande alívio para mim, confesso.

És uma atriz que te tornaste apresentadora? Ou uma apresentadora que estás em pausa de atriz?

[sorriso] Sou uma apresentadora. Quando me perguntam se não tenho saudades de representar, a minha resposta é não, e às vezes apanho as pessoas desprevenidas.

Este regresso do Casados fez disparar a pergunta que mais deves ter respondido na vida a jornalistas: então tu, quando é que te casas? Já deves ter respondido 255 vezes.

Ou mais. E a resposta é sempre a mesma: quando nos apetecer [risos].

Vocês estão juntos há 15 anos. Que traços da personalidade do César te acrescentaram e fazem de ti uma mulher melhor?

O César é a melhor pessoa do mundo. É uma pessoa genuína, verdadeiramente boa. Até pensam que ele é meio arrogante e antipático porque é muito tímido, mas é o oposto daquilo que parece. Não quero dizer que eu seja má, mas ele é muito melhor pessoa do que eu.

Leia a entrevista na íntegra na revista NOVA GENTE desta semana. Já nas bancas.

Texto: Nuno Azinheira; Fotos: helena morais

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