EXCLUSIVO Cláudio Ramos fala sobre crítica a livro: «Deu-me muito jeito a publicidade gratuita»
Apresentador responde à crítica que gerou polémica e revela “não fiquei magoado”
Cláudio Ramos marcou presença na apresentação dos nomeados para os Blogs do Ano, esta quarta-feira, no Centro Cultural de Belém. Em conversa com o site da Nova Gente, o apresentou comentou a polémica em torno da crítica de Marco Alves ao seu livro.
“Acho que as pessoas não interpretaram bem. Eu sou muito claro. Escrevo o livro, sou uma figura pública. Eu aceito lindamente todas as críticas”, começou por dizer.
“Acho que o Marco Alves, que começou a trabalhar com celebridades, não respeita as celebridades, não as trata bem. Leu o livro todo, mas partiu para uma crónica com o intuito de denegrir”, continuou.
Revelando que não está “magoado nem revoltado”, o comentador do Passadeira Vermelha explicou: “A base de uma jornalista deve ser partir para qualquer coisa da base 0. Acho que não foi honesto”.
“Achei que foi injusto só, mas dá-me muito jeito porque o livro está à venda a partir de hoje. A mim deu-me muito jeito aquela publicidade que ele fez de forma gratuita”, acabou por referir.
A crítica que gerou discussão
No artigo intitulado “Cláudio Ramos constipou-se e abateu 43,5 eucaliptos”, o crítico afirma que “ao publicar este livro, Cláudio Ramos abateu 12,75 eucaliptos para nada. O que, para um livro sobre poupança, não é um bom início de conversa”.
Após alguns cálculos sobre os eucaliptos gastos pelo apresentador, Marco Alves explica de que forma o livro é dividido e questiona:
“Os sucessivos pontos de exclamação são às centenas no livro. Qual a razão? Cláudio Ramos está excitadíssimo? Acha que se dirige a adolescentes? Ou os pontos de exclamação são aquele ruído com que as farsas inexoravelmente se fazem acompanhar para se cumprirem? Servirão os pontos de exclamação para preencher o silêncio de quem nada diz?”.
Mais à frente, em tom irónico, acusa Cláudio de viver “ numa fase pré-escolar daquilo a que se costuma chamar a escola da vida”.
No final, escreve “pena que a Cláudio Ramos o pano não tenha refrescado as ideias. Evitava o triste espetáculo de querer transformar a sala de estar das suas leitoras num corner de nails”.
A resposta do apresentador nas redes sociais
Em menos de 24 horas, a publicação da revista gerou várias partilhas e comentários. Alguns seguidores aplaudiram Marco Alves, outros defenderam o comentador da SIC.
A resposta do próprio acabaria por chegar…
“Por muito que o Marco Alves da Sábado tenha feito um esforço para destruir toda a ideia base do meu novo livro não conseguiu. Agradeço o facto de o ter lido de uma ponta a outra. Serviu-lhe para escrever uma crónica, que eu conseguia contrariar de uma ponta a outra, mas não me darei a esse trabalho. Prefiro que seja o público, aquele que me lê, que no final avalie.
Eu trabalho para um público. Talvez esteja aqui a principal diferença entre mim e o Marco Alves. Eu trabalho para o meu público. O Marco faz o que lhe mandam, e como não conseguiu encontrar defeitos no livro, inventou-os, porque era preciso dizer mal. Não está mal pensado, um livro sobre poupança, aumentou-lhe a criatividade. Bem visto!
P.s.: Atenção, eu sou muito pelas críticas, mas que façam sentido. Esta por muito elaborada que esteja (porque está), só faz sentido a quem tem o sentido de fazer mal”, lê-se no Facebook de Cláudio Ramos.
Fotos: Zito Colaço
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