Filho de Mia Rose e Miguel Cristovinho já nasceu

O casal de cantores foi pai pela primeira vez esta quarta-feira, dia 25 de abril.

Mia Rose e Miguel Cristovinho vivem um momento inesquecível! Os cantores foram pais pela primeira vez esta quarta-feira, dia 25 de abril. O pequeno Mateus Rosa Cristovinho nasceu e as celebrações nas redes sociais não tardaram.

A mamã, de 30 anos, partilhou uma foto do bebé e escreveu:

«Bem-vindo Mateus Rosa Cristovinho»

Por sua vez, o papá babada, de 27 anos de idade, deu um testemunho longo e emocionante:

«Imagina aquele quadro de um dos teus filmes preferidos: What Dreams May Come.

Eu sou uma das montanhas. Alta, imponente, no meio de outras montanhas que estão ali só porque sim. Sou uma montanha, e tal como as outras, tenho as marcas daquilo que já fui e daquilo que sou agora. Pedaços de rocha gigantes inquebráveis colados ao centro da montanha; pedras grandes que algures no tempo se partiram e caíram por completo ou caíram só um bocadinho e ficaram noutros lugares da colina a criarem outras formas que fazem de mim a montanha que sou; com pedras pequenas que se desfizeram, umas lindas, outras mais banais, e tenho também grãos de areia tão pequenos que já quase se tornaram ar.

Tu és o rio. Brilhante. Infinito. O rio que tem tiras de água cristalina onde a luz permite-nos ver total transparência e outras opacas porque a luz não chega lá. O rio que passa por todas as margens mas não fica em nenhuma; que cai, sobe e volta a cair outra vez. És o rio que corre porque é isso que ele faz. Sem pensar para onde vai, aliás sem pensar de todo porque para pensar estamos cá nós, este rio ilumina mais o quadro do que a própria luz desenhada do Sol. É demasiado libertadora a beleza deste rio.

Como é que se pode pedir ao rio de água pura que corre livremente que entenda o que é ser montanha? Não se pede.

Eu quero é ser a montanha preferida desse rio, por onde ele mais gosta de passar e criar outros pequenos e infinitos riachos.

E se nesse quadro onde estão as montanhas, a árvore púrpura, o rio e o sol radiante, eu pudesse acrescentar alguma coisa que o pintor não acrescentou, eu acrescentava uma chuva torrencial. Isso para mim seria o símbolo do nosso amor. É a chuva que cai sobre mim e sobre ti, sem razão nem necessidade, sem permissão nem vontade, e faz de nós Um. Sem ser bonita nem feia, simplesmente a ser chuva. E é tão bom quando a chuva cai…»

Fotos: Impala e reprodução Instagram

 

 

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