Florbela Queiroz chora a morte da tia: «Teve um ataque cardíaco fulminante»

Uma dor no braço levou Manuela Madureira ao hospital, onde realizou um teste de despiste à covid-19. Poucos dias depois, a dor voltou, mais intensa

Florbela Queiroz chora a morte da tia: «Teve um ataque cardíaco fulminante»

«Não estou bem.» A voz combalida com que Florbela Queiroz, de 77 anos, atende o telefonema da TV 7 Dias denota bem os dias de grande tristeza pelos quais está a passar. A tia, Manuela Madureira, de quem era muito próxima, morreu no passado domingo, a escassos meses de completar cem anos. Residente na Casa do Artista há três anos, a antiga cabeleireira foi vítima de um «ataque cardíaco fulminante», especifica a sobrinha.

«Tinha falado com ela há duas semanas, por telefone. Ela teve de ir ao hospital, porque teve uma dor no braço no quarto que partilhava com a [Maria] José Valério – elas eram muito amigas. A Casa do Artista chamou o 112 e ela foi ao hospital. Lá, fizeram-lhe o teste à COVID-19 mas ela não tinha nada. Estava impecável e voltou para a Casa do Artista», começa por explicar Florbela Queiroz à mesma revista.

De regresso à instituição, da qual era sócia desde a sua fundação, Manuela Madureira ficou isolada num quarto. «Eles lá são muito cuidadosos e puseram-na sozinha, mas ninguém a segurava, porque ela era uma pessoa muito ativa e era preciso andarem atrás dela para a conseguirem meter no quarto», recorda.
Findo esse período, a tia voltou a dormir na mesma divisão do que Maria José Valério. E o pior aconteceu. «Na sexta-feira, deu-lhe outra vez uma dor. Mas, desta vez, foi mais forte. Foi para o [Hospital de] Santa Maria e lá fizeram-lhe outra vez um teste à COVID-19. Deu sempre negativo. Teve um ataque cardíaco fulminante e foi aí que ela partiu. No domingo, Dia da Mãe», frisa a consagrada atriz.

Manuela Madureira «vai ser cremada por desejo próprio», às dez horas desta quarta-feira. Mas Florbela Queiroz não vai estar presente no último adeus à tia. Tudo porque a atriz foi parar a um hospital com uma «dor violenta».

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Texto: Dúlio Silva; Fotografias: Arquivo Impala e reprodução redes sociais

 

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