Herman José Recorda início de carreira e assume: “Tinha muita pouca esperança de ser alguém”

Daniel Oliveira abriu as portas do ‘Alta Definição’ a Herman José e o humorista, entre vários outros temas, falou sobre o início da carreira que já conta com 50 anos!

Herman José, de 70 anos, esteve este sábado, dia 14 de setembro, no Alta Definição à conversa com Daniel Oliveira e não deixou nada por dizer!

Quando confrontado com as várias distinções que tem recebido, o célebre humorista confessou que se orgulha muito: “Estas últimas condecorações que chegaram tiveram um paladar diferente porque, no fundo, sentia um bocadinho como aquele cumprimento que a gente dá ao cozinheiro no final da refeição: ‘parabéns, até a sobremesa era decente, está aqui o nosso agradecimento’”.

“Não se sente em fim de festa?”, questionou o diretor geral de entretenimento e diretor de programas da SIC.

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Não mas faço muitas vezes o exercício de pensar como é que seria a minha vida se eu hoje mesmo quisesse fazer o fim de festa mas não estou nada preocupado porque a minha vida é de tal maneira interessante (…) faço tanta coisa num dia, tenho tanto por viajar, tanto por fazer, por ler, por conhecer que não me angustiaria nada que o meu fim de festa fosse já agora”, completou.

“Eu não estou nada preocupado com aquela ideia de ‘como é que gostaria de ser recordado’. É-me indiferente, não estou cá, quero lá saber”, fez ainda saber.

Herman José celebra 50 anos de carreira 

A dada altura, o também ator, que conta com 50 anos de carreira, recordou o início de tudo!

Se me conhecesses aos 19, 20 anos eu dizia-te que tenho muita pouca esperança de ser alguém”, acrescentou.

Lembro-me de estar numa tertúlia com o Nicolau Breyner e António Pedro Vasconcelos, todos eles tinham 30 anos e eu sentia-me o maior dos canastrões. Para já, não sabia entrar nas conversas, depois toda a facilidade com que cada um deles dominava a sua arte… eu não dominava nada!”, contou.

“Chegava ao palco e não gostava da minha voz, também não sabia como é que me havia de mexer, depois também não achava piada aos textos e todos eles tinham um cheiro a mofo que me irritava e, portanto, durante muito tempo vivi muito desconfortavelmente”, finalizou.

Herman José disse, ainda, em jeito de remate: “Foi a fama que me deu o instrumento para ser feliz. A fama é um mal necessário”. 

Texto: Beatriz Soares; Fotos: Arquivo Impala. 

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