Joana Amaral Dias exige livro de reclamações e dão-lhe um caderno

Joana Amaral Dias estava “numa padaria que, para comprar uma carcaça, exigem ao cliente o pagamento em Mbway”. A psicóloga recusou-se, pediu o livro de reclamações e chamou a polícia.

Joana Amaral Dias recorreu a um direto do Instagram para denunciar uma situação que lhe ocorreu numa conhecida padaria lisboeta, onde, contra o que é a lei, a impediram de comprar pão em numerário. A psicóloga, comentadora televisiva e ativista, pediu o livro de reclamações, que demorou mais de 10 minutos até lhe ser entregue, e chamou a polícia.

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Antes de ter o livro de reclamações nas mãos, porém, deram-lhe “um caderno normal”. “Isto não é o livro de reclamações. É um caderno de apontamentos. Portugal… muito típico”, atirou. No vídeo, que publicou no Instagram, Joana Amaral Dias começa por situar-nos. “Estamos numa padaria, onde para comprar uma carcaça exigem ao cliente o pagamento em Mbway. Recusei-me. Se é possível abolir o dinheiro físico numa padaria, é possível fazê-lo em qualquer lado”, reclamou.

Joana Amaral Dias recusa oferta: “Quero pagar”

“Comer pãozinho é que nada”, ia dizendo, enquanto esperava pelo livro de reclamações, que levou mais de 10 minutos a ser-lhe disponibilizado. A polícia chegou entretanto, mas nada pôde fazer. Alegando que “é a ASAE quem tem essa responsabilidade”, os agentes explicaram que poderiam apenas tomar conta da ocorrência e reencaminhar a queixa para aquela entidade, competente nestes casos.

Por não ter troco, a padaria tentou pelo meio oferecer o pão a Joana Amaral Dias, que não aceitou. “Não vim aqui para assaltar uma loja. Não aceito. Quero pagar”, disse, propondo-se a esperar pelo troco, que os funcionários garantiram não ter.

Texto: Tiago Miguel Simões;
Imagens reproduzidas do Instagram

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