José Castelo Branco colecionou vários amigos e inimigos ao longo da sua carreira, não há como enganar. Uma das suas maiores polémicas foi com Daniel Martins, que, em 2011, acusou o socialite de agressão física. Na altura, o caso foi para tribunal e o companheiro de Betty Grafstein foi condenado a nove meses de prisão, com pena suspensa. O negociador de arte teve de pagar uma indemnização de mil euros.

Treze anos depois, o relações públicas defende o empresário das denúncias de violência doméstica, feitas pela joalheira de 95 anos. “Não gosto de atirar pedras a quem já está no chão! Vamos por partes. É bonito citar sempre a “presunção da inocência”, mas estaremos a respeita-la?“, começou por escrever no seu Facebook pessoal.

“Será que esse consagrado direito está a ser devidamente salvaguardado? Mesmo quando se trata de um palhaço como José Castelo Branco, que todos acham que a sentença já pode ser ditada aqui e agora e claro de preferência debaixo dos holofotes. A polêmica já se tornou cansativa, exagerada e não tem utilidade nenhuma mesmo que digam que pode estar em causa um crime sério. Não, não serve para nada, pelo menos quando tudo é tratado sem o mínimo de respeito e em total discordância com os mais básicos princípios basilares”, apontou.

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“Com as escolhas que fazemos conseguimos, por vezes, ser os nossos piores inimigos. Provavelmente nesta altura José Castelo Branco também já deve ter feito essa reflexão. Mas não venho aqui para falar de conjeturas e adivinhações, os meus problemas no passado com ele foram resolvidos nas instâncias próprias, ainda que isso muito me tenha custado (e bem dispendioso) e que resultou numa série de restrições que lhe foram aplicadas, mas que escusado será aqui relembrar, que não foram cumpridas”, continuou.

“Agora, vários anos depois, assistir a este longo circo decadente e claramente montado é mais que triste, chega até ser chocante como o “episódio” da chegada do filho ao aeroporto, recebido por um canal de televisão, rodeado de seguranças e por uma ex-amiga do Zé, que decidiu também ela entrar no espetáculo e reter-lhe as próprias malas. Não há direito! É altura de um PONTO FINAL. Um abraço do tamanho do Porto”, concluiu.

Texto: Luís Sigorro; Fotos: Impala/Redes Sociais

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