José Cid foi condecorado por Marcelo Rebelo de Sousa com o grau de comendador da Ordem do Infante D. Henrique. Porém, o cantor, de 80 anos, sente que foi homenageado… pelas razões erradas. “O senhor Presidente da República esqueceu-se que, nos últimos quatro anos, fiz mais de 50 concertos solidários. Era por isso que devia ter sido condecorado! Não pela minha rebeldia ou carreira, nem por ser poeta ou músico”, disse José Cid a uma revista semanal. “Quando me condecorou com a Ordem do Infante, não percebeu bem o que estava a fazer… Estava a fazer justiça por lihas tortas, acrescentou ainda.

Habituado a dizer tudo o que pensa, José Cid garante que não há nada que o impeça de o fazer, a não ser a morte. “Continuo a fazer o que quero. A morte é que me mete medo. Os bonzinhos vão para o céu e os outros, que é o meu caso, vão para todo o lado. E é nisso que acredito”, disse ainda à TV Guia. “Não me importava nada de morrer completamente tontinho, sem perceber o que me estava a acontecer, mas sem dores físicas. Não quero morrer lúcido e com dores terríveis pelo corpo. Tenho medo da morte com sofrimento”, concluiu.

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Notícia www.novagente.pt

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