Segundo apura a TV Mais desta semana, Luciana Abreu passou por algumas dificuldades financeiras desde que Yannick Djaló deixou de cumprir com os pagamentos acordados em tribunal. O ex-futebolista deve à artista mais de 300 mil euros.

“Não recebi nenhum dos montantes dos imóveis que lhe foram penhorados”, revela a estrela da SIC, no Tribunal de Cascais, sessão essa que o antigo jogador faltou. O Ministério Público pediu, deste modo, a condenação do antigo companheiro de Lucy.

A falta de dinheiro impactou a vida das filhas. “Deixaram de frequentar o colégio privado. Queria muito que elas fossem para os Salesianos, mas tive de as colocar na escola pública. Sou sempre eu a pagar tudo: comida, roupa, sapatos… Por esse motivo, recorri muitas vezes aos meus padrinhos, a quem solicitei ajuda financeira“, revelou.

A atriz refere-se aos ‘pais do coração’, Maria Odette Raposo e Manuel Correia. “Passei a estar menos tempo com as minhas filhas, porque só sou eu a trabalhar. Sou artista e isso obriga-me a estar mais ausente”, justificou. “Quando não tinha dinheiro para a água, a luz, não sei exatamente em que meses o fiz, ou quais foram os valores. Pedia para as necessidades“, recordou.

“Não me orgulho nada de ter pedido ajuda financeira e até me custa estar a partilhar isto”, confessou. “Trabalhei durante o confinamento, sempre com medo de apanhar a doença, morrer e não ter a quem deixar as minhas filhas. Não estou aqui para defender-me de nada, só estou a olhar pelos direitos das minhas filhas!”, assegurou.

O auxílio dos padrinhos

Maria Odette e Manuel Correia também marcaram presença no tribunal e realizaram o seu depoimento. “A Luciana tem-me pedido muitas vezes ajuda financeira nos últimos anos e sempre ajudei. Pagámos muitas vezes o colégio, as compras no supermercado. Fez questão de me devolver o dinheiro. Como mantive contacto com o Yannick, ele sempre agradeceu a ajuda que dei às filhas e à Luciana”, afirmou a ‘mãe do coração’.

“Ajudava-a quando ela me pedia… Quando foi a COVID-19 emprestámos-lhe muito dinheiro, porque não lhe chegava para tudo. Ela trabalhava na SIC, mas ficou sem os concertos todos. Os artistas sofreram esse impacto. Muitas vezes emprestei o dinheiro e, quando ela devolvia, oferecia às meninas, para elas irem comprar uns ténis ou irem ao cinema”, esclareceu a fisioterapeuta.

Sobre o segundo divórcio da ‘Floribella’ com Daniel Souza, Maria Odette simplesmente disse: “No período em que ela foi casada com o outro senhor, não me pedia, mas percebia que ela precisava e ajudei na mesma”.

“Ajudei-a a pagar rendas, o colégio das meninas, 1500 euros, às vezes 1000 ou 800, eram valores assim. As miúdas tinham um padrão de vida invejável. Até a própria Luciana. Iam aos melhores restaurantes, faziam viagens. Quando o Yannick deixou de pagar, tiveram de vender a casa que era dela há 20 anos, em Cascais, e passar para um imóvel mais pequeno, alugado“, testemunhou Manuel Correia.

“Ela também tinha uma casa, onde viveu com Yannick, uma vivenda com piscina, na outra banda, na localidade do Penteado [Moita]. A casa era dela, pagava as contas todas, mas também foi vendida. Sei que vendeu as casas porque precisava de dinheiro“, acrescentou o médico.

Há três anos, o ‘pai do coração’ encontrou-se com o ex-futebolista. “Fui jantar com ele e confrontei-o sobre os pagamentos em falta e ele não disse nada… Disse que não devia nada e que eram coisas da Luciana“, detalhou. Quanto à nova ocupação profissional do antigo atleta, o padrinho de Luciana Abreu confirma: “O que me contou é que era agente de futebol, angariador de jogadores de futebol”.

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Texto: Luís Sigorro; Fotos: Redes Sociais/Impala

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