Maria do Céu Guerra assume trauma com a infância dos filhos

Maria do Céu Guerra não acompanhou o crescimento dos filhos, quando estes ainda eram crianças, porque estava no início da sua carreira. Hoje, aos 78 anos, sente o peso.

Maria do Céu Guerra assume trauma com a infância dos filhos

Maria do Céu Guerra é uma das atrizes portuguesas mais consagradas. Mas, para conseguir construir uma carreira que soma quase 60 anos, teve de abdicar de muito da sua vida pessoal, incluindo o crescimento dos filhos. Com 78 de vida, a Corcovada da novela “Festa é Festa”, da TVI, já assumiu a “culpa” por não ter estado mais vezes ao lado de Rita Lello e Mário Guerra.

“É algo que nunca saberei resolver. Há culpa. Há coisas que sinto que perdi. Há ansiedade. Perdi aqueles primeiros anos, as primeiras graças… É uma pena. Não se resolve, e nem vou resolver. Já passou a altura de resolver”, confessou Maria do Céu Guerra, em maio passado, a Cristina Ferreira.

A atriz, que este sábado ao início da tarde é entrevistada no programa “Conta-me”, também do canal de Queluz de Baixo, explicou que não ter cuidado dos seus da forma como gostaria de o ter feito se deveu ao facto de, nessa altura, estar no início do seu percurso profissional. “Eu era muito nova, estava apaixonada pelo teatro, estava a querer fazer coisas e tinha uma mãe extraordinária que ia tratar dos meus filhos melhor do que eu. E tratou”, justificou.

Atualmente, a sua relação com Rita Lello e Mário Guerra é “extraordinária”. “Agora sou uma ótima mãe, sou uma mãe amiga, interessada, que troca a companhia de qualquer pessoa pela dos meus filhos”.

Rita Lello sobre Maria do Céu Guerra: “Damos muitas turras”

No final do ano passado, em conversa com Daniel Oliveira para o programa “Alta Definição”, da SIC, Rita Lello tinha afirmado não encontrar muitas semelhanças entre si e a mãe. “Damos muitas turras uma e a outra”, atirou, entre risos, denunciando que o mesmo acontece a nível profissional: “No palco, a minha energia não tem nada a ver com a dela”.

Ainda assim, a também atriz vê em Maria do Céu Guerra “uma mulher extraordinária e magnífica”. “Muitas vezes zangamo-nos em trabalho e a seguir vamos jantar e está tudo bem. É um equilíbrio cá nosso”, terminou.

Texto: Ana Filipe Silveira; Fotos: Reprodução

 

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