Matilde Reymão Conta com o apoio incondicional do namorado: “Comecei a surfar com ele”

A protagonista de Cacau pratica surf na novela, mas com os ensinamentos do companheiro, Nic Von Rupp, subir para cima de uma prancha não é novidade. Neste momento, a atriz só não pratica mais porque tem medo de se lesionar.

Se filho de peixe sabe nadar… namorada de surfista sabe surfar! Matilde Reymão podia usar esta máxima, ou não fosse ela a cara-metade do surfista profissional Nic Von Rupp, e o facto de saber equilibrar-se em cima de uma prancha lhe ter dado imenso jeito na composição da personagem do seu mais recente trabalho.

Matilde acaba de se estrear como protagonista da nova novela da TVI, Cacau, e no evento de apresentação do projeto, que decorreu no hotel Palácio do Governador, em Belém, Lisboa, contou como o namorado, com quem mantém uma relação há cerca de quatro anos, recebeu a notícia de que a sua personagem iria ser uma praticante da modalidade que ele abraça em termos profissionais. “Eu disse-lhe: ‘A minha personagem vai surfar’. E ele: ‘Vês? Eu não disse que era bom aprenderes a surfar? Quanto mais ferramentas tiveres para o teu trabalho…’ E é verdade. Quanto mais coisas conseguirmos fazer, mais acrescenta ao nosso trabalho”, disse Matilde de sorriso rasgado, acrescentando: “Eu já tinha umas noções de surf. Comecei a surfar com ele.”

Subir para cima de uma prancha e desfrutar do sabor das ondas foi uma paixão que ficou, no entanto, a atriz tem evitado entrar no mar, a não ser que seja para gravar. A razão? O medo de se magoar: “Sou uma pessoa muito ligada à natureza e é muito boa a sensação de estar no mar. Mas agora, precisamente por estar a gravar esta novela que exige tanto de mim, não posso arriscar que de repente me magoe e tenham de parar as gravações por uma lesão que dei a surfar. Tem de ser tudo doseado nesta fase.”

Gravações de segunda a sábado

Cacau é a primeira protagonista de Matilde Reymão e a atriz não podia estar mais feliz com o desafio. “Estou sem palavras. Estou muito feliz por finalmente ver este trabalho maravilhoso que andamos a construir já há seis meses. É super importante vermos aquilo que está a ser feito e acima de tudo perceber o feedback do público. Acho que vão gostar muito.”

A gravar de segunda a sábado na maioria das semanas, Matilde garante, contudo, que não descura a vida pessoal. “Se a pessoa não conseguir desligar do trabalho, e sair e recarregar energias, nada funciona, e para mim a melhor forma de recarregar energias é perto dos meus. Arranjo sempre alguma forma, nem que seja entre cenas, de dar um beijinho à minha tia-avó. O tempo é uma coisa relativa, para o que importa há sempre tempo.”

Texto: Andreia Valente; Fotos: Carlos Mendes e DR

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