Mónica Sintra vai abrir um negócio em Cabo Verde. A cantora está de partida para a Ilha do Sal, onde vai passar o Natal e a Passagem de Ano com a família, e conta que abriu uma empresa naquele país, revelando mais pormenores sobre a mesma.

“Constituí uma empresa de formação em diversas áreas. Chama-se ‘Caça Sonhos’”, começou por explicar. “Durante estes meses em que estive mais parada, fiz uma formação para poder passar um certificado quando der algum curso“, afirma, revelando que o primeiro já está marcado para março: “Este primeiro será dado pelo meu sócio, para profissionais ou não profissionais, sobre equipamentos de som. Se tudo correr como esperado, eu darei o segundo sobre primeiros-socorros. Estou a fazer uma reciclagem do que aprendi quando fui bombeira e tenho estado também a estudar diversas coisas em áreas distintas para poder dar outros cursos”.

Mónica Sintra vai aproveitar também esta viagem para fazer uma prospeção de mercado. “Estamos inscritos numa associação de empresários e eles acabam por nos orientar, tanto no Sal, como nas outras ilhas, para saber que tipo de cursos são mas necessários e procurados. A ideia, a longo prazo, é colmatar essas lacunas e levar algumas pessoas daqui para darem as formações”, explica, acrescentando, porém, que não pensa mudar-se definitivamente para Cabo Verde: “Isso está completamente fora de questão. Eu continuo a viver cá, continuo a estar disponível para fazer concertos e vou continuar a minha colaboração com o programa ‘Passadeira Vermelha’. Estas viagens serão sempre temporárias”.

Mónica Sintra tem casa em Cabo Verde

Mónica Sintra é, desde há muito tempo, uma apaixonada por Cabo Verde. De tal forma que, há três anos, comprou uma casa na ilha do Sal. “Já lá tinha ido 16 vezes e, embora adore ficar em hotéis, comecei a achar que também pertencia ali. Sinto muito aquilo como a minha casa”, afirma.

Este ano, a quadra natalícia e a entrada em 2021 serão passadas por lá, mas, segundo Mónica, este acontecimento acabou por ser fruto do acaso. “Eu já queria ter lá ido, mas a verdade é que Cabo Verde estava com as fronteiras fechadas e só agora é que foram abertas. Por isso, acabámos por aproveitar e passamos lá as festas. É a primeira vez”, diz.

“Vou com o meu filho, Duarte, a minha mãe e o meu padrasto“, afirma ainda, acrescentando que pode fazer esta viagem porque, ao contrário dos anos anteriores, não tem nenhum concerto agendado para a Passagem de Ano. “Nada. Não há nada marcado, nem pedidos para o próximo ano”, lamenta, sublinhando que a ideia deste novo negócio nasceu por uma razão específica: “Para já, não posso dizer que tenha sido para ter uma nova fonte de rendimento, porque nesta fase inicial, isso não vai acontecer. Avancei com isto, essencialmente para estar com a cabeça ocupada. Precisava de me sentir útil em alguma coisa, não podia passar os dias em casa à espera”, conclui, em exclusivo, à Nova Gente.

Texto: Patrícia Correia Branco; Fotos: Reprodução redes sociais

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