Num regresso ao passado, Nuno Eiró revelou no “Conta-me” deste sábado, dia 20 de março, um dos momentos mais difíceis da sua vida. Para o apresentador da TVI, a altura que ficou desempregado foi uma fase muito complicada.

Perante o seu percurso profissional, Nuno Eiró ficou sem trabalho durante a passagem da SIC para a TVI. O apresentador sai da estação de Paço de Arcos em 2009 e só regressou em 2011, pelo “Somos Portugal“.

“Tens um nome para esse teu período?”, questionou Maria Cerqueira Gomes. A resposta do comunicador foi perentória: “Foi um deserto“. “Foi uma altura no meu percurso em que olhas para trás e já foi tudo há muito tempo e olhas para a frente e já não vês nada a acontecer e é por isso que é um deserto. Eu senti-o”, confessou a Maria Cerqueira Gomes.

Confrontado com uma dura realidade, Nuno Eiró assumiu as dificuldades e reverteu-as a seu favor. Por isso, o rosto de “Esta Manhã”, da TVI, afirmou que essa fase o transformou por completo.

“Nada vem por acaso, e, se calhar se este deserto não tivesse acontecido eu não seria o homem que me fui tornei depois. Vejo como o momento menos bom da minha vida, obviamente. Mas vejo-o também como um momento absolutamente proveitoso“, afirmou.

Apresentador revela que sofreu de ansiedade

O entrevistado de Maria Cerqueira Gomes contou que o seu lema de vida é: “Não importa como é que cais, importa como é que te levantas“. A viver dias menos bons, o apresentador da TVI revelou ainda que sofreu da ansiedade.

“A minha ansiedade desapareceu precisamente nesse período, por isso é que digo que esse período foi das melhores coisas que me aconteceu no sentido de aprendizagem. Eu nunca mais voltei a ser o mesmo. Nunca mais voltei a ser tão ansioso como era antes. O que tiver que acontecer, acontece”, frisou.

O convite de Cristina Ferreira

Nuno Eiró regressou à TVI após quatro anos na CMTV. O apresentador assumiu dois desafios na estação de Queluz de Baixo. Está a fazer dupla com a jornalista Sara Sousa Pinto nas manhãs, das 7h às 10h, e vai também integrar a equipa de “Somos Portugal”.

Mas como surgiu o convite? “Já estávamos em julho, eu tinha acabado de fazer anos, tinha tirado uma semana de férias, fui para o Meco com amigos, foi ótimo, já estava num momento de ascensão depois da queda. E estou num almoço de aniversário e as notícias [mudança de Cristina Ferreira para a TVI] tinham saído na sexta-feira, e isto era um sábado. O primeiro telefonema foi de uma amizade, o André Manso, e houve ali uma pergunta que me deixou no ar. Passado uma semana, aí sim, falei com a Cristina ao telefone, que é toda despachada, como todos nós a conhecemos e que me faz uma pergunta ‘então vamos trabalhar juntos?’ e eu ‘ok. Depende, é o quê?’. Como ainda era prematuro, ficámos de falar e só voltamos a falar para aí dois, três meses depois. Quando finalmente combinamos encontrar-nos com a Cristina, com o André Manso, com o João Patrício, foram cinco minutos”, disse.

Tal como escreve a Nova Gente, para Nuno Eiró o retorno à TVI fez sentido pela “aposta artística“. “Fui pelo projeto, fui por eles, porque era giro voltarmos a trabalhar juntos outra vez, foi isso que se tornou apelativo na proposta”, findou o apresentador.

Texto: Carolina Sousa; Fotos: Redes Sociais

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