Pais de Sofia Escobar penhoraram a casa para que ela realizasse sonho da música

Sofia Escobar tinha apenas 20 anos quando decidiu emigrar para Londres… com a ajuda dos pais. Conheça a história da jurada do Got Talent Portugal.

Sofia Escobar tinha apenas 20 anos quando decidiu emigrar para Londres. Para isso, os pais tiveram que hipotecar a casa, o que lhe causou angústia e medo. A jurada do Got Talent Portugal, da RTP1, tinha o objetivo de estudar numa conceituada escola de música em Inglaterra e, pouco depois, voltar para Portugal. Mas a vida encarregou-se de lhe trocar as voltas e Sofia conseguiu brilhar e marcar a diferença ao pisar o palco de West End.

«Nunca acreditei que lá chegaria, mas sonhava com isso. E quando aconteceu senti-me feliz e aliviada, principalmente porque os meus pais hipotecaram a casa para eu viver esta aventura…», confidenciou aquela que estará «eternamente grata» aos progenitores.

«Tinha 20 anos… Foi muito difícil tomar a decisão de ir estudar para fora de Portugal, sou muito agarrada à minha família e ligada ao meu país, embora me adapte com relativa facilidade a situações novas. Havia um enorme entusiasmo, claro… Mas também muito medo. Sabia que ia ter que trabalhar imenso para me destacar no meio de tanta gente talentosa», revelou durante uma entrevista intimista há uns anos a uma revista.

A dor da saudade

Sofia confessa que não foi fácil lidar com a dor da saudade, nem ela, nem a sua família. «Foi muito difícil, claro. Para os meus pais e para a minha irmã. Ninguém da minha família está nesta área… Sou como a ‘ovelha negra’ (risos). Mas foi um trabalho de equipa, eles sempre acreditaram em mim. E sem eles é impossível chegar até aqui. Devo tudo aos meus pais. Houve muita saudade, muito medo, passei várias noites sem dormir. O peso da responsabilidade era enorme e diário! No fundo, quem pagava o preço não era só eu… Mas trabalhei a dobrar por sentir esse peso», afirmou aquela que nunca se sentiu pressionada.
«Nunca mesmo! A pressão era só minha, eu pressionava-me a mim própria. Pegava no telefone para lhes ligar a chorar com medo que algo corresse mal, e eram eles que me  serenavam, pediam-me calma e acreditavam que tudo ia correr bem. E ainda diziam: ‘Filha, se não conseguires, a gente arranja-se…’ E isto não tem preço», afirmou à revista TV Guia.

Texto: Filipa Rosa; Fotos: Impala

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