Novela da TVI Para Sempre já tem data de estreia
A novela “Para Sempre”, que vai substituir “Bem me Quer” estreia já em novembro. A história, protagonizada por Diogo Morgado e Inês Castel-Branco, promete agarrar os telespectadores.
A nova novela da TVI, “Para Sempre”, estreia a 8 de novembro. A trama, protagonizada por Diogo Morgado, Inês Castel-Branco, Pedro Sousa e Marina Mota, foi gravada entre as cidades de Lisboa, Braga e Arcos de Valdevez e promete cativar os telespectadores. A nova aposta do canal de Queluz de Baixo, que vai substituir “Bem me Quer”, tem como temas essenciais o amor, a infertilidade e o abandono. A trama é da autoria de André Ramalho e tem a coordenação de Francisco Antunez.
Conheça a história de “Para Sempre”
Em “Para Sempre”, Pedro Valente é um homem enigmático. Ninguém lhe conhece família, amigos, ou um passado. Mas afinal quem é este homem e de onde é que ele vem? Nem ele sabe e a resposta remonta há mais de 30 anos, quando Pedro ainda era uma criança indefesa. Cresceu em Lisboa, ao lado de Elias, um jovem padre que o encontrou à porta da Igreja, após uma missa de domingo, muito longe de onde nasceu, na bela região do Minho. Mas porque é que uma mãe, que, a julgar pelas roupas do miúdo, tinha dinheiro, abandonaria o filho assim? Esse é o mistério que Elias tentou desvendar e conseguiu, mas, quando descobriu a verdade, guardou segredo, porque era o melhor para a criança. Pedro acabou por ser criado com o apoio do padre Elias e a adolescência foi conturbada. Nada fazia sentido até conhecer Clara.
Clara Sampaio de Menezes era o tipo de rapariga que estava nos antípodas sociais de Pedro. Nasceu no meio de uma família conservadora da velha nobreza minhota, que sempre teve uma propriedade importante na Serra da Peneda. O pai de Clara, Bento de Menezes, opôe-se veementemente ao namoro. Para provar à filha que Pedro não é digno dela, monta uma armadilha que se revela fatal. Pedro trabalha numa obra de construção civil e Bento instigou uma rixa entre ele e um colega. Durante a luta, o adversário de Pedro acabou por escorregar do topo do prédio e morreu. Sem soluções, Pedro foge sem dar qualquer explicação a Clara que fica despedaçada. Regressa à sua terra natal, longe de Lisboa e de toda aquela tragédia, e torna-se professora primária na bonita vila do Soajo.
Apesar de se ter tornado rico, Pedro nunca encontrou uma pista que o levasse à família que o abandonou. Tudo muda quando agora, fortuitamente, encontra um elemento que o liga à cidade de Braga. O padre Elias fica alarmado e ruma a Norte com ele, mas na busca pela razão do seu abandono, acontece o impensável e Pedro tropeça no seu amor de juventude. Só que, por ironia do destino, Clara está noiva de alguém muito mais próximo de Pedro do que ele próprio imagina – o seu irmão, Lourenço Novais. A família é dona de uma rede de clínicas privadas na região de Braga, negócio esse gerido pela mãe dos dois, Antónia. Para se aproximar de Clara e a separar de Lourenço, Pedro arma uma teia para investir nas clínicas. Aproveita-se do vício secreto de jogo do irmão para o fragilizar, salvando-o aos olhos de todos de uma cobrança perigosa de agiotas. Pedro é agora o herói do momento, o que torna ainda mais difícil para Clara afastar o seu antigo namorado e ignorar o amor que ainda sente por ele.
A perseguição de Pedro aumenta cada vez mais, cercando Lourenço e Antónia, chegando a um limite que faz com que o padre Elias tenha que intervir. Este, antevendo o pior, conta-lhe que Antónia é a sua mãe, pensando que assim ele não fará mal à própria família. O choque da descoberta é tremendo e tudo o que Pedro mais quer é perceber a razão do seu abandono. Mas, na sua busca cega, irá esconder os verdadeiros motivos de Clara, podendo mesmo acabar por perdê-la. Pedro terá, assim, que escolher entre a mulher que ama e a sua própria identidade. Mas como é que se pode amar alguém se não sabemos quem somos?
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